Diálogos orientados/desorientados pela teoria queer: por uma prática educativa para além da norma no âmbito da arqueologia.

• Maurício André da Silva ^[1]
  1. [1] Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, Brasil
• Localización: Revista de Arqueología Pública: Revista eletrônica do Laboratòrio de Arqueologia Pública de Unicamp, ISSN-e 2237-8294, Vol. 13, Nº. 1, 2019, págs. 218-237
• Idioma: portugués
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    This article approximates queer theory and the educational actions directed to archeology, developed in the Museum of Archeology and Ethnology of the University of São Paulo, with the aim of engaging with less normative practices and open to the reception of the repertoires of different publics. The intention is to try to stress the archeological interpretations and their resonances with contemporary questions, mainly of silenced bodies and identities. Since 2018, the educational department of this institution has dealt with the challenge of approaching sexuality and gender as a means of reflecting about the present and the past, reinforcing the political role of archeology and museums. Archaeological interpretation is creation, and through it new worlds arefounded. In this sense, one must experience practices that enable the capacity for imagination and political action in the present.

  • português

    Este artigo aproxima a teoria queer das ações educativas, direcionadas à arqueologia, desenvolvidas no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, com o objetivo de se engajar com posturas menos normatizadas e abertas ao acolhimento de repertórios de diferentes públicos. Busca-se tensionar as interpretações arqueológicas e suas ressonâncias com as questões contemporâneas, principalmente com corpos e identidades silenciadas. Desde 2018, o Educativo da instituição tem lidado com o desafio da abordagem da sexualidade e do gênero, como meio de se refletir sobre o presente e sua imbricação no passado, reforçando o papel político da arqueologia e dos museus. Interpretação arqueológica é criação e, por meio dela, são fundados novos mundos, nesse sentido deve-se experimentar práticas que possibilitem a capacidade de imaginação e atuação política no presente.