El desafío de pensar y construir ciudades como territorios educativos y con nuevas posibilidades para la convivencia humana es el tema de este artículo. Frente a las estructuras sociales y económicas violentas y desiguales, este desafío se vuelve aún mayor, especialmente en contextos de países como Brasil. Uniendo matrices conceptuales y experiencias vivenciales para la construcción del concepto de ciudad educadora, parte de la comprensión de que, más allá de una proposición metodológica o una teoría onírica sobre una forma diferente de organizar las ciudades, esta perspectiva constituye un posible enfoque político y pedagógico para la recomposición de los mosaicos que son nuestras sociedades, en la perspectiva de poder vivir y convivir con nuestras diferencias, producir nuestra vida material y generar dignidad para todos y cada uno. En este sentido, propone ser un devenir permanente, que requiere acciones intencionales y calificadas por parte del poder público y la ciudadanía y que compone los tránsitos paradigmáticos que estamos experimentando como civilización.
El repte de pensar i construir ciutats com a territoris educatius i amb noves possibilitats de convivència humana és el tema d’aquest article. Davant estructures socials i econòmiques violentes i desiguals, aquest repte esdevé encara més gran, especialment en contextos de països com el Brasil. Unint les matrius conceptuals i les experiències experiencials per a la construcció del concepte de ciutat educadora, parteix de la comprensió que, més enllà d’una proposta metodològica o una teoria dels somnis sobre una forma diferent d’organitzar les ciutats, aquesta perspectiva constitueix un possible enfocament polític i pedagògic per a la recomposició dels mosaics que són les nostres societats, en la perspectiva de viure i conviure amb les nostres diferències, produir la nostra vida material i generar dignitat per a tots i cadascun. En aquest sentit, proposa ser un esdevenir permanent, que requereix accions intencionals i qualificades per part del poder públic i de la ciutadania i que compon els trànsits paradigmàtics que estem experimentant com a civilització.
This article explores the challenge of envisaging and building cities as educational spaces with new possibilities for human coexistence. This challenge is even greater in contexts of violent and unequal social and economic structures, particularly in countries like Brazil.
Combining conceptual nuances and lived experiences to forge the concept of the educating city is grounded on the understanding that, rather than a methodological proposal or an illusory theory of an alternative way of organising cities, this perspective frames a possible political and pedagogical approach to reassemble the mosaics that are our societies, from the vision of living together in harmony with our differences, constructing our material life and enabling dignity for all. This proposal aims to be a constant process of development, which calls for intentional actions approved by public power and society, and that assuages the paradigmatic shifts currently impacting our civilisation.
O desa o de pensar e construir as cidades como territórios educa- tivos e com novas possibilidades para a convivência humana é o tema deste artigo. Diante de estruturas sociais e económicas violentas e desiguais, este desa o torna-se ainda maior, sobretudo em contextos de países como o Brasil. Alinhavando matrizes conceituais e experiências vivenciais para a construção do conceito de cidade educadora, parte do entendimento de que, para além de uma proposição metodológica ou uma teoria onírica sobre um modo dis- tinto de organizar as cidades, esta perspetiva constitui uma abordagem política e pedagógica possível para a recomposição dos mosaicos que são as nossas sociedades, na perspetiva de que seja possível convivermos e coabitarmos com as nossas diferenças, produzirmos a nossa vida material e gerarmos dignidade para todos e cada um. Neste sentido propõe tratar-se de um devir permanente, que exige ações intencionais e quali cadas por parte do poder público e da cidadania e que compõe os trânsitos paradigmáticos que estamos a vivenciar como civilização.
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