Brasil
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a experiência de um pequeno grupo de servidores públicos e técnicos lotados em órgãos governamentais voltados para a problemática fundiária no Brasil do período da ditadura militar (1964-85). A postura deste grupo foi pautada pela defesa da reforma agrária como expressão da democratização da propriedade da terra. Ele era formado por pessoas que, no dia a dia de suas atividades, aprenderam a aproveitar mínimos espaços administrativos para defender um projeto reformista. Parto do suposto de que o ideal de reforma agrária concebido como necessidade histórica socialmente construída foi determinante para a existência, a atuação e a reprodução social dos guardiões da reforma agrária como grupo e como indivíduos.
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