Sinestesias en la notación gráfica: lenguajes visuales para la representación del sonido

• Autores: Marina Buj Corral
• Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 14, Nº. 1, 2019, págs. 45-64
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Sinestesias na notação gráfica: Linguagens visuais para a representação do som
  • Synesthesia in graphic notation: Visual languages for the representation of sound
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• Resumen
  • español

    Para representar los distintos fenómenos sonoros, la notación gráfica —escritura musical originada a mediados del pasado siglo— hace uso de una gran variedad de elementos del lenguaje visual. En este tipo de notación, la partitura actúa no solo como registro y motor de la experimentación musical llevada a cabo por los compositores de vanguardia, sino también como territorio de ensayos y pruebas con los diferentes lenguajes visuales. Este artículo profundiza en el conocimiento de los distintos lenguajes visuales utilizados en la notación gráfica con el fin de comprender cómo se relaciona el concepto musical de cada obra y compositor con el lenguaje visual elegido para su representación gráfica.

    Para ello, se ha llevado a cabo un estudio interdisciplinar de determinadas obras representativas de la notación gráfica realizada desde mediados del siglo XX hasta nuestros días, seleccionando los lenguajes visuales del cómic, el collage, la escultura, el vídeo y la película, la fotografía y el dibujo.

    La investigación pone de manifiesto la naturaleza sinestésica de la notación gráfica y destaca el carácter creativo de esta forma de escritura musical, generadora de nuevos procesos sonoros y artísticos, así como de sugerencias y recursos interpretativos. Este artículo se enfoca en el estudio de la notación gráfica como fenómeno sinestésico, musical y plástico. Y toma como punto de partida el lenguaje visual propio de cada partitura para, a partir de él, comprender cómo dialogan imagen y sonido en cada caso, cómo el pensamiento musical se materializa en una obra que es también plástica, y viceversa, cómo una obra plástica genera nuevos procesos sonoros.

  • português

    Para representar os diferentes fenômenos sonoros, a notação gráfica —escritura musical originada a meados do século passado —utiliza uma grande variedade de elementos da linguagem visual. Neste tipo de notação, a partitura atua não somente como registro e motor da experimentação musical realizada pelos compositores de vanguarda, mas também como território de ensaios e provas com os diferentes linguagens visuais. Este artigo aprofunda no conhecimento das diferentes linguagens visuais utilizados a notação gráfica com o fim de compreender como se relaciona o conceito musical de cada obra e compositor com a linguagem visual escolhida para sua representação gráfica.

    Para isso, realizou-se um estudo interdisciplinar de determinadas obras representativas da notação gráfica realizada desde meados do século XX até nossos dias, selecionando as linguagens visuais do cómic, o collage, a escultura, o vídeo e o filme, a fotografia e o desenho. A pesquisa põe como manifesto a natureza sinestésica da notação gráfica e destaca o caráter criativo desta forma de escritura musical, geradora de novos processos sonoros e artísticos, assim como de sugestões e recursos interpretativos. Este artigo se enfoca no estudo da notação gráfica como fenómeno sinestésico, musical e plástico. E toma como ponto de partida a linguagem visual própria de cada partitura para, a partir daí, compreender como dialogam imagem e som em cada caso, como o pensamento musical se materializa em uma obra que é também plástica, e vice-versa, como uma obra plástica gera novos processos sonoros.

  • English

    To represent the different sound phenomena, graphic notation—musical writing originated in the middle of the last century— uses a great variety of visual language elements.

    In this type of notation, the score acts not only as a record and motor of the musical experimentation carried out by the avant-garde composers, but also as a territory of trials and tests with the different visual languages. This article delves into the knowledge of the different visual languages used in the graphic notation with the purpose of understanding how the musical concept of each work and composer is related to the visual language chosen for its graphic representation. For this, an interdisciplinary study of certain representative works of graphic notation made from the mid-20th century to the present day has been carried out, selecting the visual languages of comics, collage, sculpture, video and film, photography and drawing. The research evidences the synesthetic nature of the graphic notation and highlights the creative nature of this form of musical writing, as a generator of new sound and artistic processes, as well as interpretative suggestions and resources.This article focuses on the study of graphic notation as a synesthetic, musical and plastic phenomenon. Additionally, it adopts as starting point the own visual language of each score in order to, based on it, understand how image and sound create a dialogue in each case, how musical thinking materializes in a work that is also plastic, and vice versa, how a plastic work generates new sound processes.