Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


As duplicidades do Édipo Rei de Sófocles

  • Autores: Rafael Guimarães Tavares da Silva
  • Localización: Codex: Revista de Estudos Clássicos, ISSN-e 2176-1779, Vol. 6, Nº. 1, 2018, págs. 127-145
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The duplicities of the Oedipus the King by Sophocles
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The main scholars that analyzed Sophocles’ play, Oedipus the King (S. OT), in which Oedipus figures as the supreme ruler of Thebes, suggest that the determining feature of this character would be a kind of fundamental ambivalence or duplicity. In this sense, Oedipus would be actually not only one, but two. Assuming this characterization as typical of the tragic discourse (as Jean-Pierre Vernant suggests), we intend to demonstrate that an aggravation of something of that order undermines the unicity of this mythos, as well as its characters and their speeches, since even its protagonist is split in two different figures (who are in a certain way antagonistic). The objective of the present paper is to pay attention to the complexity of its plotting – in its different stratagems to proportionate space-time displacements, tense situations, expressions of dubious content and of undecidable value – with which the crescendo in the tragic significance of the drama is developed, up to its dissolution in the scene where a more profound truth is revealed in a blinding and violent splendor. The conflict between the duplicity of human reality and the univocity of divine speech reaches a paroxysm that was recognized as such even in Antiquity and that is responsible for making this piece, in the opinion of many people, Sophocles’ masterpiece, perhaps the masterpiece of all classical Greek tragedies.

    • português

      Os principais estudiosos da peça de Sófocles, Édipo Rei (S. OT), na qual Édipo figura como governante supremo de Tebas, sugerem que a característica determinante dessa personagem seria uma espécie de ambivalência ou duplicidade fundamentais. Nesse sentido, Édipo seria na verdade não apenas um, mas dois. Assumindo essa caracterização como típica do discurso trágico (tal como sugere Jean-Pierre Vernant), demonstraremos que um agravamento de algo dessa ordem compromete a unicidade desse mŷthos, bem como suas personagens e suas falas, já que até mesmo seu protagonista é cindido em duas figuras diferentes e, de certa maneira, antagônicas. O objetivo do presente artigo é atentar para a complexidade da construção de seu enredo – em seus diferentes estratagemas para proporcionar deslocamentos espaço-temporais, situações tensas, expressões de conteúdo dúbio e de valor indecidível – com que se configura o crescendona significação trágica do drama até sua dissolução na cena em que uma verdade mais profunda é revelada num cegante e violento esplendor. O conflito entre a duplicidade da realidade humana e a univocidade do discurso divino atinge um paroxismo que já era reconhecido na própria Antiguidade e que é responsável por fazer com que essa peça seja considerada por muitos a obra-prima de Sófocles, quiçá de todo o repertório trágico da Atenas clássica.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno