Gilles Deleuze se apropria do conceito nietzschiano de dívida, ou, em alemão, Schuld, em sua dupla dimensão de promessa e culpa, para criar uma filosofia da potência, da pluralidade e dos agenciamentos. Aqui, não apenas o universo conceitual deleuziano é marcado pela demanda de emancipação da dívida, com noções como rizoma, desterritorialização ou corpo sem órgãos: a própria irreverência dessa filosofia investe na descontinuidade e no devir.
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