La vida secreta de un pintor neoclásico: Roger y Angélica en Balneario de Adolfo Couve

• Autores: Felipe Toro Franco, Pablo Chiuminatto
• Localización: Cuadernos de Literatura, ISSN 0122-8102, ISSN-e 2346-1691, Vol. 21, Nº. 42, 2017, págs. 319-340
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Vida secreta de um pintor neoclássico: Roger e Angélica em Balneario de Adolfo Couve
  • The Secret Life of a Neoclassical Painter: Roger and Angélica in Balneario by Adolfo Couve
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• Resumen
  • español

    Por medio de la lectura de Balneario de Adolfo Couve —relato breve que aborda las fantasías eróticas de Angélica Bow, vieja aristócrata que anhela el encuentro con jóvenes de clases bajas en un balneario popular de Chile—, intentamos despejar la referencia de la poética de Couve a la escuela neoclásica, y en especial su apelación a la herencia pictórica de Jean Auguste Dominique Ingres. Así, proponemos que en Balneario Couve reescribe la famosa pintura de Ingres Roger liberando a Angélica —a su vez basada en el canto X del Orlando furioso de Ariosto— actualizando un debate de larga data entre imagen y escritura en un escenario provinciano. 

  • português

    Por meio da leitura de Balneario de Adolfo Couve —relato breve que aborda as fantasías eróticas de Angélica Bow, velha aristócrata que anseia para o encontro com jovens de camadas baixas em um balneário popular do Chile—, tentamos descobrir a referência da poética de Couve à escola neoclássica, e especialmente a sua apelação à herança pictórica de Jean-Auguste Dominique Ingres. Assim, propomos que em Balneario, Couve reescreve a famosa pintura de Ingres Roger liberando a Angélica (1819) —que por sua vez está baseada no canto X do Orlando furioso de Ariosto— a atualizar um longo debate entre imagem e escrita em um cenário provinciano.

  • English

    Through the reading of Adolfo Couve’s Balneario —a brief story that deals with the erotic fantasies of Angelica Bow, an old aristocrat who longs for encounters with lower-class youths in a popular resort in Chile— we attempt to clear the reference of Couve’s poetics to the neoclassical school, and particularly, his appeal to the pictorial heritage of Jean-Auguste Dominique Ingres. Thus, we suggest that in Balneario, Couve re-writes Ingres’ famous painting Roger Freeing Angelica, which in turn is based on Canto X of Orlando Furioso by Ariosto, thus updating a long-standing debate between image and writing on a provincial stage.