Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O philosophein como ergon: Sócrates de Platão no Sólon de Heródoto

  • Autores: Adriano Machado Ribeiro
  • Localización: Codex: Revista de Estudos Clássicos, ISSN-e 2176-1779, Vol. 5, Nº. 2, 2017, págs. 109-136
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Philosophein as ergon: Plato’s Socrates in Herodotus’ Solon
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The purpose of this paper is to show how Plato did not have, at a glance, the poet as his main opponent: as Havelock wishes to prove, Plato’s problem is not only a quarrel about orality in poetry against the lettered intellectual. Thus, it is important to notice that in Apology of Socrates, Plato proposes to illustrate the difference between Socrates’ philosophein and the activity of the nominated sophistai, as seen that in The Clouds by Aristophanes the Socratic character is presented as a sophistes. However, we cannot forget that in the Fifth Century the words philosopher and sophist had a similar meaning. The aim of this study is, though, to discuss that in Herodotus, when Croesus and Solon meet, it is possible to differentiate the philosophical from certain sophistical activity and Plato probably used this distinction in certain passages in his work to highlight Solon as a singular wise man apart from the others. Hence, there would be a possible diversity of erga in the investigation in order to gain a knowledge. It would be, thus, less of a distinction between the poet of oral culture and the intellectual philosopher what Plato would aim to do immediately, but above all, through the theoretical knowledge, to justify rationally the most beautiful human actions.

    • português

      Procura-se mostrar neste artigo que Platão não tem, de imediato, o poeta como principal adversário: o problema de Platão não é apenas, como Havelock parece querer demonstrar, a querela da oralidade da poesia contra o intelectual letrado. É preciso, assim, notar que Platão, na Apologia de Sócrates, propõe-se inicialmente em mostrar a diferença entre o philosophein de Sócrates e a atividade dos denominados sophistai, dado que em As Nuvens de Aristófanes a personagem socrática seja apresentada como um sophistes. Não se pode esqecer, contudo, que no V século a.C. filósofo e sofista possuiam um sentido semelhante. Tenta-se aqui argumentar, no entanto, que em Heródoto, no encontro entre Creso e Sólon, há uma possibilidade, ainda que tênue, de distinguir uma atividade filosófica de outra sofística e que Platão possivelmente utilizou tal distinção para destacar, em diversos momentos de sua obra, Sólon como um sábio distinto dos demais. Haveria assim uma possivel diversidade de erga na investigação para obtenção de um saber. Seria, pois, menos uma diferenciação entre o poeta da cultura oral e o filósofo intelectual o que Platão procuraria efetuar de imediato, mas sobretudo, qual o melhor modo, pelo saber teórico, de racionalmente justificar as mais belas ações humanas.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno