Este estudo trata da participação social da mulher nas atividades comerciais durante o século XVIII em Minas Gerais. Executando transações comerciais em pequenas vendas, quitandas ou como "negras de tabuleiro", conseguiram harmonizar as duras condições de vida da massa escrava e dos desclassificados sociais. Além disto, contribuíam a todo momento para que entre estas camadas se firmassem laços básicos de solidariedade e união grupal. Enfrentando as medidas de controle social tomadas por parte da administração colonial e metropolitana, e, no fundo, contribuindo para a reprodução da economia mineradora através do eficiente abastecimento às populações, apareceriam sempre como agentes da desordem, responsáveis pela tensão que marcou a sociedade colonial mineira.
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