O cotidiano de uma escola pública de 1º grau em Uberlândia (MG) foi estudado através de técnicas etnográficas, para compreender como se produz o fracasso escolar. A partir dos resultados obtidos, revela-se uma dinâmica intra-escolar marcada por conflitos e antagonismos, identificados nos três níveis básicos que a caracterizam: entre professores e "especialistas", entre professores e alunos e entre o conhecimento acadêmico e o conhecimento cotidiano. Estes conflitos são considerados como constitutivos da dialética do cotidiano da escola pública de periferia. Apresentam-se sugestões para uma atuação do profissional escolar como força progressiva no interior desta instituição, buscando sua transformação.
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