O artigo discute as respostas de mulheres e meninas à estereotipia de papéis sexuais em diferentes classes sociais. Contrapondo-se à idéia prevalecente de que valores e atitudes internalizados por meninas são resultado de imposição unilateral da sociedade, argumenta que a construção da identidade de gênero envolve um processo permanente de acomodação e resistência. Tal processo é analisado como resposta ativa de mulheres adultas às ideologias contraditórias de papéis sexuais e ilustrado por exemplo empírico, de observação e entrevistas com crianças da 5ª série, pertencentes à classe trabalhadora e à classe média afluente.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados