Este artigo estuda, através dos conceitos opinião e atitude, o discurso especializado em literatura infanto-juvenil produzido no Brasil. Analisa diretamente os textos publicados na década de 50, quando houve forte influxo quantitativo, e, indiretamente, toda a produção sobre literatura para crianças e jovens. Dessa forma, procura explicar a produção dos anos 50, fazendo indicações para o estudo da produção atual. Por meio de recorrência a certas representações mitificantes sobre a criança, a escola e a literatura, a produção da década de 50 parece ter surgido em oposição ao que se chamou "ameaça dos quadrinhos".
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