Da extrema precariedade quantitativa e qualitativa dos tempos do Império, o sistema de instrução pública no Estado de São Paulo conheceu notável expansäo durante a 1ª República. As providências e os mecanismos para formar mestres e mestras para a incipiente rede de ensino foram alvo de abundante legislação, cheia de idas e vindas, improvisações e correções. O exame da sucessão de documentos legais e "reformas" com tendências divergentes evidencia a ausência de uma política educacional definida; além do estatuto especial da Escola Normal da capital (a "Escola da Praça"), permite também entrever como o ensino normal correspondeu menos à preparação de um magistério competente e mais às necessidades de formação de parcelas crescentes da população, especialmente do sexo feminino, como oportunidade de prosseguimento dos estudos após o curso elementar.
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