Nossa atenção está normalmente direcionada para as coisas que conhecemos, mas também podemos direcionar nossa atenção para o conhecer ele mesmo. Nesse movimento emerge a necessidade de encontrar razões, justificativas, fundamentos para o fenômeno. Na tradição esses fundamentos tendem a ser a busca de uma instância última que dê garantias suficientes para podermos justificar o conhecimento. Martin Heidegger, como mostraremos, esforça-se por perfurar essas teorias para alcançar as raízes fáticas, o solo primário e originário que acaba ficando oculto pelas cristalizações teóricas, sem negar sua validade, mas enfatizando a necessidade de manter o acesso às condições de possibilidade finitas também aberto.
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