This paper reflects theoretically about photography beyond the visual discourse, calling attention to its materiality. It delimitsthe so-called family portraits, images that represent different dimensions of family memory, such as childhood, religious rites, graduations, weddings and even death. Material culture is understood, according to the propositions of historian Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, as embodied cognitive process, including its visuality. As discussion, it is suggested that, considering photos are things, it is important to understand them in their process of production, circulation, reception and action, since they surpass the time life of their producers and get specific appropriations and uses, being inserted in hybrid social networks, as suggests Bruno Latour.
Este artigo reflete teoricamente sobre a fotografia para além do discurso visual, chamando a atenção para sua materialidade. Enfoca-se os retratos de família, imagens que representam diferentes dimensões da memória familiar, tais como a infância, os ritos religiosos, as formaturas, os casamentos e mesmo a morte. Compreende-se a cultura material, de acordo com as proposições do historiador Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, como processos cognitivos encarnados, inclusive em sua visualidade. Como discussão, sugere-se que, considerando que as fotos são coisas, é importante compreendê-las em seu processo de produção, circulação, recepção e ação, na medida em que, ultrapassando o tempo de vida de seus produtores, as fotografias ganham apropriações e usos específicos, inserindo-se em redes sociais híbridas, como sugere Bruno Latour.
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