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Violencia: ética discursiva, representación social y saber

  • Autores: Mauricio Ávila Barba
  • Localización: Revista Iberoamericana de las Ciencias Sociales y Humanísticas: RICSH, ISSN-e 2395-7972, Vol. 6, Nº. 11, 2017 (Ejemplar dedicado a: Enero - Junio 2017), págs. 336-361
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Violência: a ética do discurso, representação social e do conhecimento
    • Violence: discourse ethics, social representation and knowledge
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El presente trabajo analiza la noción de ‘violencia’ desde la perspectiva de las representaciones sociales (Serge Moscovici). En particular, indaga en las creencias de los individuos en torno a los saberes y las prácticas que pueden implementar para prevenirla, centrándose en la psicología, el sistema jurídico judicial, el arte y la religión. El objetivo es problematizar la discordancia o concordancia que puede haber en la manera como el sujeto se experimenta a sí mismo a partir de determinados saberes y prácticas (Michel Foucault), así como en otros horizontes hermenéuticos de comprensión del mundo; por ejemplo, su creencia en la asimetría entre la violencia y las estrategias de prevención que pueden programarse dentro de un proyecto de intervención comunitario. Los resultados de este caso muestran que 87.4 % de los estudiantes encuestados consideró que las causas de violencia tienen un origen psicológico: enojo, depresión, etcétera. Asimismo, la mayoría, 84.4 %, afirmó que la psicología es el saber más apropiado para prevenirla, por ejemplo, a través de medicación y terapia. De igual manera, 84.4 % declaró que la falta de actividades artístico-culturales en su comunidad produce violencia, por lo que determinaron que la promoción de dichas actividades puede ayudar a prevenirla. Por otro lado, un porcentaje muy alto, 73.3 %, declaró que la religión no tiene ninguna relevancia en la prevención de la violencia; y 85 % que no espera que se tomen medidas al respecto. A partir de estos resultados se concluye que existe concordancia entre los presupuestos de un proyecto artístico-cultural o psicológico y la representación social de los estudiantes encuestados, lo que quizás signifique mayor disposición de su parte a participar en un proyecto de vinculación. Por otro lado, un proyecto con aspectos religiosos puede ser recibido con dificultad por parte de los estudiantes. Estas circunstancias -encuentro y desencuentro, concordancia y discordancia (Jürgen Habermas)- propician el entendimiento entre individuos con diferentes perspectivas del mundo, es decir, un encuentro entre sujetos con diferentes maneras de experimentarse a sí mismos, quienes no necesariamente llegan a un acuerdo.

    • English

      On this paper, we discuss the notion of ‘violence’ under the siege of social representations (Serge Moscovici). Particularly, we inquire about the beliefs individuals have around knowledge and the practices that could be implemented to foresee and/or address violence, as well as that which could be expected to be done in the frame of such knowledge; we center our study on psychology, the judicial law system, art and religión. We use this case with the purpose of problematizing the discordance -or the concordance- that could exist between the ways in which an individual makes an experience of himself inside certain knowledge and practices (Michel Foucault) and other hermeneutic horizons of understanding of the world; for instance, the assymetry between that which the individuals of a community believe about violence and the strategies of attention and/or prevention of it that could be programmed in an intervention project in said community.

      On the analized case, the results we obtained show that 87.4% of the students inquired, consider the causes of violence to be of a psychological carácter (anger, depresión, etcetera). Besides, 84.4 % of the students sustained psychology as the most appropriate knowledge to prevent and/or attend violence, this medication and therapy. In a similar percentage, 84.4 % of the inquired students declared that the lack of artistic and cultural activities, that could stimulate people creativity, in their communities, represent one of the causes of violence. As well, they judged that the promotion of artistic-cultural activities in their community would be one of the most appropiate médiums to prevent and attend violence. On the contrary, a very high percentage of students (73.3%) declared that religion has no relevance on prevention or attention of violence; it isn’t expected either that it is used to do anything about it (85% of inquired students).

      From the results we conclude that there are a concordance between the premises of a culturalartistic project, or one that contemplates psychologicak intervention, and the social representation of violence held by the inquired students; condition that, maybe, means a better disposition to participate in a vinculation project that starts with the students. On the contrary, we infer that a vinculation project or an intervention that impplies religious aspects could confront many problems in its reception by the inquired students. Under these circumstances -between the encounter and disencounter, between a concordance and discordance-, with Jürgen Habermas, we propose some dialogical guidelines that enable the understanding between individuals that have dissimilar horizons of understanding of the world, the encounter between subjects that have different ways of making an experience of themselves –orientation that doesn’t, necessarily, mean reaching an understanding among the parts.

    • português

      Este artigo analisa a noção de 'violência' a partir da perspectiva das representações sociais (Serge Moscovici). Em particular, explora as crenças dos indivíduos sobre conhecimentos e práticas que podem ser implementadas para prevenir, concentrando-se em psicologia, sistema legal judicial, arte e religião. O objetivo é discutir o desacordo ou acordo que pode ser na forma como o sujeito experimenta-se de certos conhecimentos e práticas (Michel Foucault), bem como outros horizontes hermenêuticos de compreender o mundo; por exemplo, sua crença na assimetria entre as estratégias de prevenção da violência e que podem ser programados dentro de um projeto de intervenção comunitária.

      Os resultados deste caso mostram que 87,4% dos estudantes pesquisados considerou que as causas da violência têm uma origem psicológica: raiva, depressão, e assim por diante. Além disso, a maioria, 84,4% referiram que a psicologia é o mais apropriado para evitar, por exemplo, por meio de medicamentos e terapia conhecida. Da mesma forma, 84,4% afirmaram que a falta de atividades artísticas e culturais em sua comunidade produz violência, então eles determinaram que a promoção de tais atividades podem ajudar a preveni-la. Por outro lado, uma percentagem muito elevada, 73,3% disseram que a religião não tem nenhuma relevância na prevenção da violência; e 85% espera nenhuma ação foi tomada. A partir destes resultados conclui-se que há um acordo entre os orçamentos de um projeto de representação psicológica e social cultural ou artística dos alunos pesquisados, o que pode significar maior disposição de sua parte para participar de uma ligação projeto. Por outro lado, um projeto com aspectos religiosos pode ser recebido com dificuldade pelos alunos. Estas circunstâncias -Encuentro e desacordo, concordância e discordância (Jürgen Habermas) - promover o entendimento entre os indivíduos com diferentes perspectivas sobre o mundo, ou seja, um encontro entre indivíduos com diferentes maneiras de experimentar a si mesmos, que não necessariamente chegar a um acordo.


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