Este artigo tem por objeto a memória da guerra de Canudos. O objetivo primordial é pensar como a aldeia conselherista continuou a representar a delimitação de uma fronteira, um pertencimento, foi um amálgama que unificou uma comunidade formada por afinidade eletiva e lhe deu identidade. Mesmo que durante muito tempo na história oficial que a República nascente pretendeu construir não houvesse espaço para a memória daquele grupo minoritário de sobreviventes. É a partir do entendimento da memória, enquanto instrumento de dominação, que proponho uma reflexão sobre a relação entre história, memória e esquecimento na guerra de Canudos
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados