Brasil
Estudo descritivo, transversal, quantitativo, com uso de fonte documental e observação não participante do ambiente hospitalar, com objetivo de verificar os principais fatores clínicos, farmacológicos e ambientais que predispõem o paciente ao risco de queda. A primeira etapa do estudo consistiu em revisão da literatura para o levantamento sistemático dos fatores de risco para as quedas em estudo, seguida de pesquisa em campo numa unidade de internação em clínica médica e cirúrgica de hospital universitário público. Foram analisados 26 prontuários de pacientes e o ambiente de internação com base nos fatores de risco levantados. Constatou-se presença de predição intrínseca aos pacientes ao risco de queda, especialmente idade avançada 30,8%; alta média de permanência hospitalar de 13,6 dias e uso de medicamentos potencialmente perigosos, além de diversos fatores ambientais contribuintes ao evento adverso. Concluiu-se que é necessário (re)planejar a estrutura organizacional com foco na proteção do paciente, além de medidas que confluam à identificação precoce do risco à queda seguida do planejamento do cuidado individualizado, face ao perfil da clientela.
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