O ensino da análise musical a estudantes universitários de primeiro ano com requisitos vocacionais radicamente diversos

• Autores: Freya Jarman
• Localización: El Oído Pensante, ISSN-e 2250-7116, Vol. 4, Nº. 1, 2016
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • La enseñanza del análisis musical a estudiantes universitarios de primer año con diversidad radical en sus asignaturas específicas
  • Teaching Music Analysis to First-year Undergraduates with Radical Subject-specific Diversity
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• Resumen
  • español

    El Departamento de Música de la Universidad de Liverpool es excepcional en cuanto a los requisitos para el ingreso: no requiere ninguna formación musical a los estudiantes de música popular. Paralelamente, el Departamento alberga estudiantes con un alto nivel de entrenamiento en música académica, quienes llegan con la expectativa de hacer uso de su competencia en los métodos analíticos estandarizados. Ambos grupos de estudiantes, y también aquellos cuyas habilidades los colocan entre los dos extremos, cursan un módulo de primer año llamado "La música como sonido". El objetivo del módulo consiste en desarrollar la habilidad de hablar con propiedad sobre las particularidades musicales de un amplio repertorio. Este artículo reflexiona sobre los desafíos de desarrollar el módulo de manera que sea significativo para estudiantes con y sin entrenamiento formal, particularmente porque el módulo no apunta a proveer teoría al lenguaje musical de los estudiantes. Por lo contrario, el propósito del módulo consiste en ofrecer un nuevo modo de análisis que desafíe a los estudiantes competentes en la escritura musical a pensar sobre el análisis sin las tradicionales partituras occidentales, y también dar a conocer técnicas analíticas a estudiantes que no son competentes en la escritura musical, sin hacer uso del lenguaje y de los instrumentos técnicos de la música clásica occidental.

  • português

    Os pré-requisitos para o ingresso no Departamento de Música da Universidade de Liverpool são absolutamente singulares: não obrigam a qualquer formação prévia formal para os estudantes candidatos a áreas de música popular. Paralelamente, o Departamento recebe estudantes com educação formal de alto nível no domínio da música erudita ocidental que ingressam no departamento com a expectativa de aplicar as suas competências em métodos convencionais de análise musical. Estes dois grupos de estudantes, assim como outros que se situam em níveis de formação musical académica intermédios, partilham um mesmo módulo curricular, obrigatório para alunos de primeiro ano, designado por Música como Som (Music as Sound). Este módulo tem por objetivo desenvolver nos estudantes habilidades para discorrer construtivamente sobre detalhes musicais de um conjunto diversificado de repertórios. Este artigo reflete sobre os desafios que se colocam na aplicação deste módulo curricular de forma a que adquira significado para estudantes com e sem formação musical prévia, sobretudo porque o módulo não tem por objetivo colmatar falhas no domínio da teoria musical quando ela não está presente na formação dos alunos. Em vez disso, procura oferecer uma nova forma de fazer análise que instiga os estudantes com competências notacionais a pensar a análise abdicando da partitura tradicional, ao mesmo tempo que promove o uso de técnicas analíticas junto dos estudantes sem literacia musical sem recorrer aos instrumentos e à linguagem convencional da música erudita ocidental.

  • English

    The Music Department at the University of Liverpool is unusual in its entrance requirements: it does not require any formal musical background for students of popular music subjects. Meanwhile, it is also home to students with high-level formal training in western classical music, who arrive expecting to make use of their competence in standard analytical methods. Both groups of students, and students whose skills are somewhere in between these extremes, sit alongside each other in a compulsory first-year module called Music as Sound. The aim of this module is to develop students' abilities to talk productively about musical detail in a very wide range of musical repertoires. This article reflects on the challenges of developing the module in ways that are meaningful to students with and without formal musical training, particularly because the module does not aim to provide musical theory where it is absent in students’ musical language; instead, it changes the very nature of the goal, by providing a new mode of analysis that challenges notationally competent students to think about analysis without traditional western scores, and also introduces analytical techniques to non-notationally literate students without recourse to the technical tools and language of western classical music.