O meio ambiente, assim como a proteção aos bens ambientais, pode ser visto como um direito fundamental, uma vez que se refere diretamente à dignidade humana. Onde a valoração dos serviços ecológicos é utilizada como uma das formas de se produzir essa relação. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi realizar uma análise da flutuação do mercado de crédito de carbono no período de 2011 a 2013 no Brasil, observando a eficácia da utilização de instrumentos econômicos no âmbito de questões ambientais. Para atender tais objetivos, foi utilizada como metodologia o método econométrico de determinação da taxa média de crescimento por meio de regressão linear, tendo como dados as cotações do mercado de crédito de carbono praticado pela BM&F , sendo esses valores corrigidos pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas em valores constantes de julho de 2013 e posteriormente transformados em função logarítmica. Os resultados revelam que o comportamento do mercado de carbono para o contexto do Brasil apresentou tendência de crescimento a uma taxa de 13,4% ao ano. O que indica que há possibilidade de utilização de instrumentos econômicos para obtenção de ganhos financeiros aliados à conservação ambiental, através da aplicação de Pagamento de Serviço Ambiental. O coeficiente de determinação foi de 73% o que demonstra que o comportamento do preço está sendo influenciado pela variação no tempo. Conclui-se que o mercado de carbono brasileiro pode gerar a possibilidade de ganhos financeiros aliados à conservação ambiental apresentando grande potencial.
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