Estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, que teve como objetivo conhecer a percepção de pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), a respeito das dificuldades advindas com o tratamento de HAS. Participaram do estudo 7 pessoas com diagnóstico de hipertensão há pelo menos 5 anos, residentes em uma área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, município de Várzea Grande – MT. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e individual. Utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo para organização dos dados e a Teoria das Representações Sociais como referencial teórico. A análise se deu pela identificação do senso comum, evidenciando as representações sociais que ancoram os saberes, vivências e necessidades desses hipertensos que necessitam de atenção por parte dos profissionais de saúde. Os resultados evidenciaram que os hipertensos apresentam dificuldade para o tratamento medicamentoso, mudança no estilo de vida, medo das complicações decorrentes da HAS e que há deficiências no serviço de saúde. As considerações finais revelam a necessidade de articular ações que contribuam com a adesão ao tratamento da HAS, como melhorias na oferta do serviço prestado, co- responsabilização e estabelecimento de vínculo por parte da equipe de saúde, com reflexo na qualidade de vida dos usuários.
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