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Chá, café, curare e clima tropical nos experimentos da fisiologia brasileira em fins do século xix

    1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Ciencias de la salud, ISSN-e 2145-4507, ISSN 1692-7273, Vol. 13, Nº. Extra 4, 2015, págs. 29-45
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Tea, Coffee, Curare, and Tropical Climate in the Experiments of the Brazilian Experimental Physiology in late Nineteenth-Century
    • Té, café, curare y clima tropical en los experimentos de la fisiología brasilera a finales del siglo xix
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Objetivo: este trabajo trata el desarrollo de la Fisiología experimental brasilera a finales del siglo XIX. Desarrollo: analiza algunos experimentos sobre plantas tóxicas, efectos nutricionales del café, hierba mate, carne seca y el consumo de alimentos en clima frío y caliente, realizados en el Laboratorio de Fisiología Experimental del Museo Nacional de Río de Janeiro, fundado en 1880. Este laboratorio era financiado por el gobierno Imperial, desde el Ministerio de Agricultura y patrocinado personalmente por D. Pedro II.

      Fue creado y dirigido por el médico brasilero João Baptista Lacerda y el fisiólogo francés Louis Couty. Conclusiones: a pesar de que la organización del laboratorio haya seguido modelos de la fisiología europea, sus investigaciones privilegian temas nacionales.

      Los fisiólogos se interesaban no solo por temas clásicos de la Fisiología, sino también por los efectos fisiológicos de plantas y productos naturales que cumplían un papel importante en la economía brasilera de aquel periodo. Ellos hasta consiguieron crear sus propios aparatos experimentales tales como una cámara fría para estudios climáticos.

      Para legitimar la fisiología brasilera, en Brasil e en el exterior, los investigadores evalúan intereses científicos y prácticos en sus estudios. Los usos socioeconómicos de los estudios locales explican el interés de la élite brasilera en el laboratorio y el apoyo del Ministerio de Agricultura.

    • português

      Objetivo: este trabalho trata do desenvolvimento da fisiologia experimental brasileira em fins do século XIX. Desenvolvimento: analisa alguns experimentos sobre plantas tóxicas, efeitos nutricionais do café, erva mate, carne seca e o consumo de alimentos no clima frio e quente, acontecidos no Laboratório de Fisiologia Experimental do Museu Nacional do Rio de Janeiro, fundado em 1880. Este laboratório era financiado pelo governo Imperial, a partir do Ministério da Agricultura e patrocinado pessoalmente por D. Pedro II. Foi criado e dirigido por um médico brasileiro João Baptista Lacerda e um fisiologista francês Louis Couty.

      Conclusões: Embora a organização do laboratório tenha seguido os modelos da fisiologia europeia, suas pesquisas privilegiavam temas nacionais. Os fisiologistas se interessavam não só por temas clássicos da fisiologia, mas pelos efeitos fisiológicos de plantas e produtos naturais que tinham papel importante na economia brasileira do período. Eles até mesmo criaram seus próprios aparatos experimentais como uma câmara fria para estudos climáticos. Para legitimar a fisiologia brasileira, no Brasil e no exterior, os pesquisadores aliavam interesses científicos e práticos nos seus estudos. Os usos sócio-econômicos dos estudos locais explicam o interesse da elite brasileira no laboratório e o apoio do Ministério da Agricultura.


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