O presente texto objetiva levantar elementos para se pensar as atividades informais oriundas do turismo de pesca, mais especificamente, do turismo sexual que ocorre com a abertura do período de pesca no município de Rosana (SP). Por meio de trabalhos de campo realizados nas casas noturnas, bem como nas ruas da área central da cidade, foi possível perceber que a relação travada entre garotas de programa e turistas não se limita apenas ao agenciamento do corpo e à concretização do programa. A lógica do comércio sexual em Rosana é muito mais complexa e acaba por articular a dinamização da economia urbana, por meio de uma série de atividades informais que estão inseridas no que denominaremos de rede de rentabilidade sexual.Palavras-chave: Turismo; Garota de Programa; Trabalho Informal.
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