Brasil
Considerando que la palabra biopolítica se transformó en un marco de referencia para innúmeros debates y temas, muchas veces sin los debidos cuestionamientos sobre sus alcances y límites, pretendo analizar en este escrito, inicialmente, los ejes centrales en relación a los cuales se articula el concepto foucaultiano de biopolítica: 1) la centralidad de la norma y la oposición normalidad- patología; (2) los estudios estadísticos referidos a los fenómenos vitales que caracterizan a las poblaciones; (3) el problema del riesgo y los dispositivos de seguridad; (4) el gobierno de las poblaciones como forma de gestión que excluye el gobierno de sí. Posteriormente, será discutido un texto recientemente publicado por el ex jefe del grupo de tareas del Manual de Diagnóstico y Estadística de Trastornos mentales (DSM), donde cuestiona el actual proceso de elaboración de la quinta edición de ese Manual. Esas críticas permiten mostrar que ese Manual se articula en torno a los mismos ejes que caracterizan a la biopolítica de las poblaciones, configurando una estrategia, hoy hegemónica, de gestión de los sufrimientos psíquicos.
Considering that the word ‘bio-politics’ has become the referential framework of multiple debates and topics, often without the due reflections concerning its scope and limits, in this paper, I intend to analyze, firstly, the central axes on which Foucault’s concept of bio-politics articulates: 1) the centrality of the norm and the opposition normality-pathology; (2) the statistical studies referred to the vital phenomena that characterize populations; (3) the problem of the risk and the mechanisms of security; (4) the government of the populations as a form of management that excludes the individual self-government. After that, a recent paper published by the former head of the task group of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) will be discussed. In that paper, he questions the current process of preparing the fifth edition of the Manual. This criticism allows us to show that this Manual is articulated around the same axes which characterize the bio-politics of populations, outlining a strategy, today hegemonic, for managing the psychic sufferings.
Considerando que a palavra biopolítica se transformou em um marco de referência para inúmeros debates e temas, muitas vezes sem os devidos questionamentos sobre seus alcances e limites, pretendo analisar neste escrito, inicialmente, os eixos centrais em relação aos quais se articula o conceito foucaultiano de biopolítica: 1) a centralidade da norma e a oposição normalidade-patologia; (2) os estudos estatísticos referidos aos fenômenos vitais que caracterizam as populações; (3) o problema do risco e os dispositivos de segurança; (4) o governo das populações como forma de gestão que exclui o governo de si. Posteriormente, será discutido um texto recentemente publicado pelo ex-chefe do grupo de tarefas do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM), onde ele questiona o atual processo de elaboração da quinta edição desse Manual. Essas críticas permitem mostrar que o Manual se articula entorno dos mesmos eixos que caracterizam a biopolítica das populações, configurando uma estratégia, hoje hegemônica, de gestão dos sofrimentos psíquicos.
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