Autorregulacion del mercado de valores: profundizacion del mercado o relativizacion del control estatal

• OCHOA MALDONADO, OMAR ALFONSO ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional de Colombia

     Universidad Nacional de Colombia

     Colombia

     
• Localización: Misión Jurídica: Revista de derecho y ciencias sociales, ISSN 1794-600X, Vol. 2, Nº. 2, 2009, págs. 213-223
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Autorregulação do mercado de valores: Aprofundamento do mercado ou relativização do controle estadual
  • Self-regulation of the stock market: Market understanding or relative government control
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• Resumen
  • español

    En la actual coyuntura histórica signada por una profunda y compleja crisis internacional, cobra especial relevancia la revisión académica de los postulados clásicos del libre mercado que propugnaban por el menor grado de regulación estatal en los mercados, bajo el entendido que dicho intervencionismo estatal creaba ineficiencias y distorsiones en su seno, estos estaban llamados a generar su propia dinámica de crecimiento y equilibrio.En efecto, el capitalismo, como modelo económico sustentado en la obtención máxima de ganancias y su apropiación por los agentes privados, ha generado históricamente la necesidad de corregir las fallas de mercado que subyacen al modelo, para lo cual se apela al accionar del Estado el cual, desde los postulados keynesianos, con su incidencia en la demanda o en la oferta permite corregir las fallas que por sí mismo el sistema no puede subsanar. Así las cosas, el postulado de la economía clásica de que los mercados con información perfecta y ausencia de intervención estatal son capaces de autocontrolarse es seriamente cuestionado en épocas como las actuales de crisis global.En ese orden de ideas, nos interesa en este trabajo analizar desde una perspectiva crítica la figura de la autorregulación en el mercado de valores, para, una vez estudiado su alcance en el caso colombiano a la luz del marco normativo vigente, determinar su validez y los retos que debe asumir ese mecanismo en el futuro.El punto central del análisis es la inusitada asunción de facultades y prerrogativas en cabeza del ente autorregulador y su compaginación con el accionar estatal en materia de supervisión de los mercados de activos financieros.

  • português

    Na atual conjuntura histórica marcada por uma profunda e complexa crise internacional, cobra especial relevância a revisão acadêmica dos postulados clássicos do livre mercado que propugnavam pelo menor grau de regulação estadual nos mercados, sob o entendido que tal intervencionismo estadual criava ineficiências e distorções no seio dos mesmos, os quais estavam chamados a gerar sua própria dinâmica de crescimento e equilíbrio.

    Efetivamente o capitalismo como modelo econômico sustentado na obtenção máxima de ganhos e sua apropriação pelos agentes privados, tem gerado historicamente a necessidade de corrigir as falhas do mercado subjacentes ao modelo, para o qual se apela ao acionar do Estado o qual, desde os postulados keynesianos, com sua incidência na demanda ou na oferta permite corrigir as falhas que por si mesmo o sistema não pode remediar. Assim o postulado da economia clássica dos mercados com informação perfeita e ausência de intervenção estadual são capazes de fazer autocontrole, é seriamente questionado em épocas como as atuais de crise global.

    Nessa ordem de idéias, estamos interessados neste trabalho desde uma perspectiva critica na figura da auto-regulação no mercado de valores, para uma vez estudado seu alcance no caso colombiano à luz do mercado normativo vigente, determinar sua validez e os retos que deve assumir esse mecanismo no futuro.

    O ponto central da analise é a inusitada assunção de faculdades e prerrogativas à frente do ente auto-regulador e sua compaginação com o acionar estadual em matéria de supervisão dos mercados de ativos financeiros.

  • English

    In the present historical conjuncture marked by a deep and complex international crises is particularly relevant to academic review of the classic tenets of free market favored by the lesser degree of state regulation in the markets, on the understanding that such state intervention creates inefficiencies and distortions within them, who were called to generate its own momentum of growth and balance.

    Indeed, capitalism as economic model based on obtaining maximum profits and ownership by private actors, has historically generated the need to correct market failures underlying the model, which we call for action by the State which from the keynesian principles, with their impact on the demand or supply to correct the faults that the system itself can not overcome. So, the postulate of classical economics that markets with perfect information and absence of government intervention are able to control itself, is seriously questioned in times like the current global crisis.

    In that vein, we are interested in this work from a critical perspective to analyze the figure of self-regulation in the securities market, for time exploring its scope in the case of Colombia in the light of the existing framework, to determine its validity and the challenges to be resolved by this mechanism in the future.

    The focus of analysis is the assumption of unusual powers and prerogatives as head of the self-regulatory body, and link it to the state action regarding supervision of financial asset markets.