Brasil
O presente artigo pretende discutir os possíveis modelos de welfare state pós-industrial sob a ótica feminista, avaliando-os segundo a capacidade que detenham para realizar a equidade de gênero nos termos em que esta é pensada pela filósofa norte-americana Nancy Fraser. Nesse sentido, nem o modelo chamado de provedor universal nem aquele denominado paridade do cuidador – que em termos gerais são defendidos pelas diversas correntes do feminismo – parecem capazes de efetivar as radicais propostas igualitaristas do feminismo. Daí a solução de Fraser, que ela chama de modelo do cuidador universal. Assim, sob a luz da concepção de justiça fraseriana, são criticadas visões reducionistas que pretendem restringir a justiça social a uma de suas dimensões, seja econômica, seja cultural.
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