A narrativa Galvez, imperador do Acre, de Márcio Souza, é considerada pela crítica como uma metaficção historiográfica, caracterização que coloca em relevo a consciência dessa narrativa em relação a sua constituição enquanto discurso ficcional, ao mesmo tempo que sublinha o seu vínculo crítico com a história. Este artigo procura observar de que forma uma obra literária notadamente satírica resolve, na sua economia textual, o impasse entre discursos de um lado normatizadores, como o da sátira, e de outro anti-dialéticos, como os da pós-modernidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados