El derecho internacional privado y los procesos globalizadores

• Autores: Carlos Clerc
• Localización: Prolegómenos: Derechos y valores, ISSN-e 0121-182X, Vol. 26, Nº. 32, 2013, págs. 15-30
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Private international law and globalization processes
  • Direito internacional privado e processos globalizantes
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• Resumen
  • español

    El artículo se propone dar cuenta de las mutaciones por las que ha atravesado el Derecho Internacional Privado como consecuencia de los procesos globalizadores que tuvieron lugar hacia los inicios de la década de los 90. La emergencia de nuevos patrones de interrelación que han comenzado a darse entre las naciones, tales como la regionalidad, al supranacionalidad, la transnacionalidad, etc., han redefinido las relaciones tradicionales entre los estados generando nuevos procesos de interacción jurídico-políticos entre ellos.

    La crisis del modelo de soberanía nacional estructurado en torno a una concepción territorialista de la jurisdicción, entre otras cosas, han relativizado el rol del Estado como el "sujeto-único" de las relaciones internacionales. En efecto, la aparición de nuevos actores, de nuevas prácticas, de nuevos discursos, etc., ha reconfigurado las relaciones de fuerzas y los intereses que las estructuran.

    La redefinición del binomio «soberanía nacional / jurisdicción internacional» a la luz de los procesos globalizadores y de la regionalidad emergente, ha creado un nuevo espacio de interacción que requiere ser formalizado y visibilizado. Para ello, el presente artículo propone, en primer lugar, delimitar la posición y naturaleza jurídica del Derecho Internacional Privado en el contexto de un Derecho global diversificado y a la luz de las nuevas prácticas emergentes y su enmarcamientos jurídicos; y, en segundo lugar, identificar algunos de los problemas que se plantean en este sector del ordenamiento jurídico, con relación al Derecho de la Integración, a la regionalidad y a la supranacionalidad bajo las que se inscriben las relaciones bilaterales entre las naciones por un lado y, por el otro, entre las naciones y el sector privado.

    El presente artículo actualiza algunas cuestiones que ya fueron abordadas en una investigación más vasta emprendida durante los años 2010-2011, a propósito de las continuidades, rupturas y tensiones que se dan entre el Derecho Internacional Privado y el Derecho de base estatal.

  • English

    This article aims to account the mutations which private international law has gone through because of globalization processes that took place at the beginning of the decade of the 90s.

    The emergence of new patterns of interaction among nations, such as regionality, supranationality, transnationality, etc.., have redefined, based on these associative instances, traditional relations between states, generating new legal and political interaction processes between them.

    This article, emerged as a contemporary reflection of wider research undertaken on the topic addressed during the years 2010-2011, examines the continuities, ruptures and tensions that exist between private international law and state-based law.

    Additionally, the crisis of national sovereignty structured around a territorialist conception of jurisdiction, among others, has played down the role of the State as the "only subject" of international relations. Indeed, the emergence of new actors, new practices, new discourses, etc..., has reshaped the balance of power and interests that structure it. The redefinition of the "national sovereignty / international jurisdiction" pairing in the light of globalization processes and emerging regionalism, has created a new space for interaction that needs to be formalized and made visible. To this end, this paper proposes, first, to define the position and legal nature of private international law in the context of a diversified global law and in the light of new and emerging legal practices with their respective legal frames and second, to identify some of the problems that arise in this area of law, regarding Integration Law, regionality, and supranationality under which bilateral relations between nations and between them and the private sector enroll.

  • português

    Este artigo tem como objetivo explicar as mutações que o direito internacional privado passou por causa dos processos de globalização, que teve lugar no início da década dos anos 90. O surgimento de novos padrões de interação entre as nações, como a regionalidade, supranacionalidade, transnacionalidade, etc. Têm redefinido, com base nesses casos associativos, as relações tradicionais entre estados, gerando novos processos de interação política e jurídica entre eles. Este artigo surgiu como uma reflexão contemporânea da pesquisa mais ampla realizada sobre o tema abordado durante os anos de 2010-2011 examina as continuidades, rupturas e tensões que existem entre o direito internacional privado e direito baseado no estado.

    Além disso, a crise da soberania nacional estruturado em torno de uma concepção territorialista de jurisdição, entre outros, minimizou o papel do Estado como o "único assunto" das relações internacionais. De fato, o surgimento de novos atores, novas práticas, novo discursos, etc., remodelaram o equilíbrio de poder e interesses que estrutura de TI. A redefinição do emparelhamento "soberania nacional / internacional jurisdição" à luz dos processos de globalização e regionalismo emergente, riou um novo espaço de interação que precisa ser formalizada e tornada visível. Para este fim, este trabalho propõe, em primeiro lugar, para definir a posição e natureza jurídica do direito internacional privado no contexto de uma lei global diversificada e à luz de práticas jurídicas novas e emergentes com seus respectivos quadros legais e, segundo, para identificar algumas dos problemas que se colocam neste domínio de direito, sobre direito da Integração, regionalidade e supranacionalidade ao abrigo do qual as relações bilaterais entre as nações e entre estes eo setor privado se inscrever.