Introdução - O acelerado incremento do envelhecimento da população, coloca verdadeiros desafios à sociedade, tornando-se necessário obter um melhor conhecimento desta realidade, nomeadamente o estudo da qualidade de vida e os apoios concedidos à pessoa idosa.
O principal objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a qualidade de vida da pessoa idosa e averiguar se a mesma depende dos apoios recebidos. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, analítico, transversal e de natureza quantitativa.
Métodos - Para a recolha de dados, foi utilizado um questionário de caraterização sociodemográfica; o questionário do Estado de Saúde (SF-36) para avaliação da perceção da qualidade de vida; o apgar familiar de Smilkstein e a escala de avaliação do apoio social funcional de Duke. Todos os instrumentos foram aplicados através de entrevista, trabalhando-se com uma amostra, obtida de forma aleatória e probabilística, a partir das listagens dos idosos inscritos num Centro de Saúde do Distrito da Guarda, constituída por 247 idosos, dos quais 101 homens e 146 mulheres.
Resultados e discussão - Como resultados principais, aponta-se que os idosos estudados evidenciam uma qualidade de vida razoável e que esta depende dos apoios. Para a maioria, o apoio recebido é proveniente da rede de suporte formal. Os idosos que afirmaram não necessitar de apoio, os que percecionam um maior apoio social funcional e um maior apgar familiar tendem a percecionar melhor qualidade de vida e uma menor degradação do estado de saúde durante o último ano.
Conclusão - Este trabalho permitiu reconhecer o importante papel que o apoio (formal e informal) tem na qualidade de vida da pessoa idosa, concluindo-se assim que o apoio se assume como um fator promotor da qualidade de vida deste grupo etário.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados