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Eu constitutional law-policy making and the notion of "common european legal tradition"

  • Autores: Vittorio Olgiati
  • Localización: Passagens, ISSN-e 1984-2503, Vol. 3, Nº. 2, 2011, págs. 310-338
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • La elaboración del derecho constitucional europeo y la noción de "tradición legal europea común"
    • L'élaboration du droit constitutionnel européenn et la notion de " tradition légale européenne commune "
    • A elaboração do direito constitucional europeu e a noção de "tradição legal europeia comum"
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En caso de que sean analizados numerosos documentos legales de la Unión Europea, se constatará, en medio a las estrategias adoptadas para sostener las políticas y el proceso europeos, el primado de la noción de �tradición legal común�. En efecto, la referencia a un contexto social, institucional y cultural �compartido� y �basado� representa una sutil manera de pretender validar, legitimar y defender la necesidad social de un sistema de gobernanza geopolítica que, en la mejor de las hipótesis, podemos calificar como reciente, como es el caso de la Unión Europea. No obstante la autoridad de las decisiones oficiales de la UE, hay un amplio debate en la esfera científica en lo que tange a la existencia y/o a la consciencia de una tal �tradición legal común�, tanto en la razón de la divergencias socio-legales históricas, como en función del carácter relativamente reciente de una legislación propia a la UE. El objetivo de este artículo reside en tratar ese tema focalizando en el modo por el cual fue notoriamente asociado un conjunto de nuevas y antiguas herramientas legales, visándose justificar la existencia de la UE en cuanto jurisdicción históricamente coherente. Con este propósito, las más significativas referencias normativas de la UE serán, en lo que dice respecto a su constitucionalización, discutidas y confrontadas de modo crítico con las experiencias constitucionales europeas precedentes (modernas, pre modernas y antiguas).

    • English

      Leafing through a variety of EU official documents, it becomes apparent that, among the communicative strategies officially enunciated to support EU processes and policies, a special relevance has been ascribed to the notion of a �common European legal tradition.� Indeed, reference to a �shared� and �settled� social, institutional and cultural context has been conceived of as a refined way to provide validity, legitimacy and social appeal to a quite recent geopolitical governance system such as that of European unionism. It is a fact, however, that, in spite of the authoritativeness of EU official statements, an important debate continues at the scientific level about the actual existence and/or consistency of such a �common legal tradition,� due to either diverging historical socio-legal developments in the various EU member states or the novelty of EU legal constructionism.

      The aim of this paper is to deal precisely with this issue by focusing on the way in which an extraordinarily (explicitly and implicitly) selective mixture of old and new legal tools has been applied in order to portray the EU as an historically settled constituency. Accordingly, the most important EU normative steps towards EU constitutionalisation will be discussed and critically compared to previous � modern, pre-modern and ancient � European constitutional experiences.

    • français

      Si l�on analyse nombre de documents officiels de l�Union européenne, l�on constate, parmi les stratégies mises en place pour soutenir les politiques et le processus européens, la primauté de la notion de « tradition légale européenne commune ». En effet, la référence à un contexte social, institutionnel et culturel « partagé » et « ancré » représente une manière subtile de prétendre à la validité, à la légitimité et à la nécessité sociale d�un système de gouvernance géopolitique pour le moins récent, comme c�est le cas de l�Union européenne. En dépit de l�autorité des décisions officielles de l�UE, il existe au niveau scientifique un ample débat autour de l�existence et/ou de la consistance d�une telle « tradition légale commune », aussi bien en raison de divergences socio-légales historiques qu�en fonction de la relative nouveauté d�une législation propre à l�UE. Le but de cet article est de traiter ce thème en concentrant notre attention sur la façon dont ont été manifestement assortis un ensemble de nouveaux et d�anciens outils légaux pour justifier l�existence de l�UE en tant que juridiction historiquement cohérente. À cette fin, les jalons normatifs les plus significatifs de l�UE en vue de sa constitutionnalisation seront discutés et confrontés de façon critique aux expériences constitutionnelles européennes précédentes (modernes, pré-modernes et anciennes)

    • português

      Caso forem analisados numerosos documentos oficiais da União Europeia, constatar-seá, em meio às estratégias adotadas para sustentar as políticas e o processo europeus, o primado da noção de �tradição legal europeia comum�. Com efeito, a referência a um contexto social, institucional e cultural �partilhado� e �ancorado� representa uma sutil maneira de pretender validar, legitimar e defender a necessidade social de um sistema de governança geopolítica que, na melhor das hipóteses, podemos qualificar como recente, como é o caso da União Europeia. Não obstante a autoridade das decisões oficiais da UE, existe um amplo debate na esfera científica no tocante à existência e/ou à consistência de uma tal �tradição legal comum�, tanto em razão de históricos desenvolvimentos sociais e jurídicos divergentes, quanto em função do caráter relativamente recente de uma legislação própria à UE. O objetivo deste artigo reside em tratar esse tema concentrando a nossa atenção no modo através do qual foi notoriamente associado um conjunto de novas e antigas ferramentas legais, visando-se justificar a existência da UE enquanto jurisdição historicamente coerente. Com este propósito, as mais significativas referências normativas da UE serão, no que diz respeito à sua constitucionalização, discutidas e confrontadas de modo crítico com as experiências constitucionais europeias precedentes (modernas, pré-modernas e antigas)


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