La crisis del neoliberalismo en Argentina. Una mirada retrospectiva sobre las causas del default 2001: buscando razones para entender el quiebre de nuestro país y con el FMI

• Autores: Alejandro Gabriel Manzo, Cecilia Gonzáles Salva
• Localización: Passagens, ISSN-e 1984-2503, Vol. 4, Nº. 2, 2012, págs. 299-327
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Argentina and the crisis of neoliberalism. A retrospective view of the causes of the 2001 example: in search of what led to our country's collapse and breakdown in relations with the IMF
  • La crise du néolibéralisme en Argentine. Un regard rétrospectif sur les événements de 2001: en quête des causes de l'effondrement de notre pays et des relations avec le FMI
  • A crise do neoliberalismo na Argentina. Um olhar retrospectivo sobre as causas do padrao 2001: à procura de razoes para entender o colapso do nosso país e com o FMI
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• Resumen
  • español

    Este artículo reproduce el debate académico que se generó en el tiempo inmediatamente posterior a la crisis argentina del 2001 en torno a las causas que la desencadenaron. Lo que estaba en cuestionamiento bajo este debate era, en realidad, la capacidad de intervención del FMI en los países emergentes y, en último término, el propio neoliberalismo como modelo de desarrollo económico-social. En particular, sintetiza los aspectos centrales de la �explicación fiscalista� dada por el Fondo y, en segundo lugar, hace lo propio con la �crítica heterodoxa� a dicha explicación. De una u otra visión se desprendieron distintas responsabilidades sobre lo acontecido y, más relevante aún, diferentes soluciones para abordarla. Fueron precisamente estas diferencias y sus implicancias sobre la práctica política ex-post 2001, las que terminaron de tensar la relación entre las autoridades nacionales y las del FMI; tensión que continúa hasta nuestros días.

  • English

    This article resumes the academic debate generated immediately after the 2001 crisis in Argentina on the causes that triggered it. What was actually under debate was the IMF�s capacity to intervene in developing countries, and, ultimately, neoliberalism itself as a model for economic and social development. The work primarily synthesises the main features of the �fiscalist explanation� given by the fund and also analyses those of the �heterodox critiques� of the explanation. Distinct responsibility for what happened emerges from both visions, as do, more importantly, different solutions for tackling the situation. It was precisely these differences and their implications for ex post 2001 political practice which resulted in creating tension between the national authorities and those of the IMF; a tension which persists today.

  • français

    Cet article reprend le débat académique qui avait eu lieu immédiatement après la crise argentine de 2001 autour des causes l�ayant provoquée. Ce qui était en jeu dans ce débat était en vérité la capacité d'intervention du FMI dans les pays émergents et, en dernière instance, le néolibéralisme lui-même en tant que modèle de développement économique et social. Ce travail synthétisera en particulier les principaux aspects de « l'explication fiscaliste » apportée par le FMI et, en second lieu, fera de même avec la « critique hétérodoxe » de cette explication. Des deux visions surgissent des responsabilités distinctes par rapport aux faits et, plus important encore, différentes solutions pour les affronter. Ce furent précisément ces différences et leurs implications dans la pratique politique post-2001 qui finirent par tendre les relations entre les autorités nationales et celles du FMI, des tensions présentes jusqu'à nos jours.

  • português

    Este artigo retoma o debate acadêmico gerado imediatamente após a crise na Argentina em 2001 em torno das causas que a desencadearam. O que estava em pauta neste debate foi, na verdade, a capacidade de intervenção do FMI nos países emergentes e, em última instância, o próprio neoliberalismo como modelo de desenvolvimento econômico e social. Em particular, o trabalho sintetiza os principais aspectos da "explicação fiscalista" dada pelo Fundo e, em segundo lugar, faz o mesmo com a "crítica heterodoxa" a esta explicação. De ambas as visões se depreendem distintas responsabilidades sobre o ocorrido e, sobretudo, diferentes soluções para enfrentá-lo. Foram precisamente essas diferenças e suas implicações para a prática política ex-post 2001 que terminaram de tensionar a relação entre as autoridades nacionais e as do FMI; tensão que continua até os dias atuais.