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Psicologia, violência contra mulheres e feminismo: em defesa de uma clínica política

  • Autores: Flávia Bascuñán Timm, Ondina Pena Pereira, Daniela Cabral Gontijo
  • Localización: Revista Psicología Política, ISSN-e 1519-549X, Vol. 11, Nº. 22, 2011, págs. 247-259
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Psicología, violencia contra mujeres y feminismo: en defensa de una clínica política
    • Psychology, violence against women and feminism: in defense of a political clinic
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El presente artículo pretende realizar una articulación entre la psicología clínica y la epistemología feminista, buscando, como resultado de dicha articulación, explicitar la propuesta de una metodología comprometida y politizada para la atención de las mujeres en situación de violencia. Dicha articulación tomó forma en un trabajo de atención realizado con mujeres en situación de violencia conyugal cuyo proceso evidenció la necesidad de una mirada crítica hacia la omnipresencia de las interpretaciones psicologizantes, centradas en la ideología de la intimidad (Sennett, 1998). Dichas interpretaciones esconden la construcción de la acción clínica como acción política. Finalmente, lo que intentamos, de acuerdo con Hannah Arendt (1993), es elucidar las relaciones entre la dimensión política y privada del mundo antiguo y sus diferencias con el mundo moderno, con el propósito de contextualizar la reivindicación feminista del carácter político de lo privado.

    • português

      Neste trabalho, busca-se realizar uma articulação entre a escuta clínica em psicologia e o feminismo, buscando, como resultado dessa articulação, explicitar a proposta de uma metodologia engajada e politizada para o atendimento às mulheres em situação de violência. Tal articulação tomou forma em trabalho de atendimento realizado com mulheres em situação de violência conjugal cujo processo evidenciou a necessidade de um olhar crítico sobre a onipresença das interpretações psicologizantes, centradas na ideologia da intimidade (Sennett, 1998), que impossibilitam a construção da ação clínica como ação política.

      Buscamos, à luz de Arendt (1993), elucidar as relações entre as dimensões política e privada do mundo antigo e suas diferenças em relação ao mundo moderno, com o intuito de contextualizar a reivindicação feminista de politização do privado.

    • English

      The present article intends to connect psychological clinical practice to feminist epistemology, proposing, as a result, a politically engaged methodology for treatment (psychotherapy) of women under violent situations. Such practice was achieved in the course of a clinical project developed with a group of women experiencing conjugal violence. This process exposed the need for a critical view over the omnipresence of psychological (individualizing) interpretations, centered in the intimacy ideology (Sennett, 1998). Such interpretations hinder the construction of clinical action as political action. Finally, we intend to, according to Arendt (1993), elucidate the relations between the political and private dimensions of the ancient world and its differences in relation to the modern world, with the purpose of inserting into context the feminist quest of turning what is private into political.


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