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Prostitutas sí. Desaparecidas no: estudio empírico sobre percepciones de género en torno a la prostitución y la trata de mujeres para la explotación sexual en Buenos Aires

  • Autores: Rocío Belén Oliva, Mariela Elizari, Irene Cristina Arnold, Nancy Iocca
  • Localización: Nova et Vétera, ISSN-e 0123-2614, Vol. 20, Nº. 64, 2011, págs. 179-194
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Prostitutas sim. Desaparecidas não: estudo empírico sobre percepções de gênero em relação à prostituição e a trata de mulheres para fins de exploração sexual na cidade de Buenos Aires
    • Prostitutes yes, missing people no: an empirical study of gender perceptions in Buenos Aires concerning prostitution and trafficking in women for sexual exploitation
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El presente artículo presenta los resultados de una investigación exploratoria y empírica realizada en la ciudad de Buenos Aires, Argentina, que exploró las representaciones sociales de hombres y mujeres respecto de la prostitución y la trata de mujeres y niñas con fines de explotación sexual. La investigación comenzó antes de la sanción de la Ley 26.364 para reprimir la trata de personas en ese país, en 2007 y finalizó, luego de sancionada la misma en 2008. El marco de este trabajo comprende la discusión abolicionista y reglamentarista sobre la prostitución, y el debate de derechos humanos y de crimen organizado, de la trata de mujeres y niñas para explotación sexual. Ambos debates informan la discusión internacional sobre estos temas, al igual que la Ley 26.364 y los actuales proyectos de ley para reformar la misma en la Argentina. El análisis del material empírico recogido fue cuantitativo, cualitativo y de género, pionero en la Argentina. Encontrando, entre otras cosas, que en el imaginario de hombres y mujeres la �trata de personas� es considerada un delito a diferencia de la �prostitución� que es aceptada y naturalizada, y la falta de asociación en dichas representaciones, entre ambos fenómenos. La metodología empleada corresponde a la investigación feminista, la cual permitió utilizar la entrevista y su cuestionario como facilitadores de la toma de conciencia por parte de las personas entrevistadas de la asociación entre ambos fenómenos, y la conceptualización de éstos como violencia de género contra las mujeres y violaciones a los derechos humanos.

    • English

      This article presents the results of exploratory and empirical research conducted in the city of Buenos Aires, Argentina, which explored male and female social representations regarding prostitution and trafficking in women and girls for sexual exploitation purposes. The investigation began before Law 26,364 became enacted in 2007 to curb human trafficking in Argentina and ended after it was enacted in 2008. This work�s framework consisted of regulatory and abolitionist discussion on prostitution, and discussion of human rights and organised crime and trafficking in women and girls for sexual exploitation.

      Both debates are fuelled by international debate on these issues, like Law 26,364 and the current draft law to reform the situation regarding human trafficking in Argentina.

      The quantitative, qualitative and gender analysis made of the empirical material collected was a pioneering effort in Argentina. It led to finding that �trafficking� is a crime in the minds of men and women as opposed to �prostitution� which is accepted and naturalised as well as the lack of association between such representations.

      Feminist research methodology was used as it allowed interviews and questionnaires to be used as facilitators of awareness-raising by the people being interviewed regarding the association between both phenomena and their conceptualisation of them as being gender-based violence against women and human rights violations.

    • português

      O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa empírica realizada na cidade de Buenos Aires, Argentina, que verificou as representações sociais de homens e mulheres a respeito da prostituição e a trata de mulheres e meninas com fins de exploração sexual.

      A pesquisa começou antes de entrar em vigor a Lei 26.364 que reprime a trata de pessoas naquele pais -ano de 2007- e foi encerrada após a sua entrada em vigor, em 2008. O âmbito deste trabalho abrange a discussão sobre a abolição e a regulamentação sobre a prostituição e o debate de Direitos Humanos e do crime organizado em relação a trata de mulheres e meninas para exploração sexual. Ambos os debates informam sobre a discussão internacional sobre estes temas, da mesma forma que o faz a Lei 2.364 e os atuais projetos de Lei pra reformar a mesma na Argentina. A análise do material empírico recolhido foi quantitativo, qualitativo e de gênero, pioneiro naquele pais. Encontra-se ali, entre muitas outras coisas, que no pensamento de homens e mulheres a �trata de pessoas� é considerada delito, diferente da �prostituição� que é aceita e naturalizada, mostrando falta de associação em estas representações, entre ambos os fenômenos. O método utilizado corresponde à pesquisa feminista que permitiu usar a entrevista e seu catálogo de perguntas como facilitadores da consciência que é preciso tomar por parte das pessoas entrevistadas a respeito da associação entre os dois fenômenos e a idéia dos mesmos como violência de gênero contra as mulheres, e como violações aos Direitos Humanos.


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