Os sentidos de museu, memorial e arquivo são abertos, porque assim como a História, significam por movimentos interpretativos, mesmo inscrevendo-se em um domínio de saber fincado na informação, nos documentos e em acontecimentos que podem ser comprovados. Os discursos acerca desses espaços constituem-se pela narratividade, que Orlandi (2017, p. 31), destaca como “constitutiva do funcionamento da memória, então, dos sentidos e dos sujeitos”. O discurso, conforme Pêcheux ([1969] , 2019, p. 33),”é sempre pronunciado a partir de condições de produção dadas […]. Ele está, pois, bem ou mal, situado na relação de força entre os elementos antagonistas de um campo político dado” (grifos do autor). Entendendo-se o político como tomada de posição de sujeitos na organização e na gestão dos espaços museais, memorialísticos e da estruturação de arquivos
Algumas reflexões sobre o pajubá/bajubá: De linguajar popular a museu
págs. 19-34
Museu Frida Kahlo: O arquivo nos desdobramentos discursivos do espaço físico para o virtual
págs. 35-52
Memorial do linchamento: A violência simbólica nos fios da memória e da história
págs. 53-70
O discurso jornalístico sobre o museu da loucura: Um gesto de leitura
págs. 71-92
Arte entre o luto e a melancolia: O escuro de nossa época no museu do isolamento
págs. 93-110
"Feitos e efeitos": A pluralidade do sujeito judeu no Museu do Holocausto de Curitiba
págs. 111-128
Discursos en piedra: Lápida del arroyo del salado
págs. 123-141
Divulgação museológica: A construção discursiva de um objeto de acervo
págs. 142-156
Nas frestas da história e da memória: Espiando um passado-presente
págs. 157-172
págs. 173-180
O arquivo jurídico em análise: Resistências e rupturas na discursividade
págs. 181-199
Trago comigo: Movimento de sentidos no arquivo sobre a ditadura no brasil
págs. 200-214
Para um arquivo do arquivos de saberes linguísticos: Notícias de um projeto em andamento
págs. 215-234
A produção do conhecimento em museus: Um estudo preliminar sobre o Museu do Holocausto
págs. 235-257
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