J, lugares de beleza e de sonho, um dos temas que mais deleita o ser humano situado no espaço e tempo e sempre aspirando a uma harmonia maior com a natureza.
Pela primeira vez na história editorial portuguesa publica-se uma obra verdadeiramente abrangente sobre os Jardins, abordados na óptica dos vários saberes e em perspectiva interdisciplinar.
Resultante da contribuição de vários especialistas nacionais e estrangeiros, o leitor encontra aqui estudos aprofundados sobre jardins de várias espécies e formas. Procura-se oferecer uma visão global sobre os seus diferentes perfis, significado e importância social e simbólica nos mais diferentes povos e culturas.
Jardins do Mundo é um livro com um conteúdo riquíssimo de conhecimento e sabedoria, com dimensão quase enciclopédica, aprofundado e fundamentado sobre os diversos tipos, origens e nacionalidades desses espaços-síntese de utopia e de tentativa de recuperação de paraísos perdidos, que são de facto os jardins.
Desde os jardins chineses, japoneses, russos, alemães, até aos jardins em perspectiva americana e, naturalmente, aos jardins portugueses (aos quais se dá compreensível destaque), este livro apresenta um repertório multipolar de análises rigorosas ilustradas com fotografias e outros elementos iconográficos.
Autores de renome nacional e internacional como Daniel Kwok, Gonçalo Ribeiro Teles, Eduardo Lourenço, Miguel Real, Viriato Soromenho Marques, Andrés Galera, Pedro Calafate, José Augusto Mourão, Aurora Carapinha tratam dos jardins na era da globalização e em perspectivas tão multidisciplinares que interessam tanto a arquitectos como a historiadores, a sociólogos, a antropólogos, a biólogos, a teólogos, a filósofos, a políticos, a professores, a estudantes, a educadores e, porque é de jardins que se trata, seguramente ao público em geral.
págs. 9-10
págs. 11-13
págs. 15-17
Jardins e cultura: os mares do sul como utopia
págs. 21-26
págs. 27-32
págs. 33-36
Madeira, mito da ilha-jardim: Cultura da regionalidade ou da nacionalidade imperfeita
págs. 37-68
págs. 71-77
O jardim medieval: Questâo filológica e configuraçâo histórico-literária
págs. 77-90
págs. 91-106
Quinta do palheiro ferreiro: Caracterizaçâo fitogeográfica
págs. 107-116
págs. 117-120
Os Schrebergärten alemâes: Uma análise sociocultural
págs. 121-130
págs. 131-134
Jardins dos açores: O caso da ilha do faial
págs. 135-149
págs. 149-156
O ecoparque do dragoeiro: um estudo de caso
págs. 157-162
págs. 163-168
Territórios lúdicos, práticas lúdicas: conceitos para a análise dos jardins privados urbanos e das jadinagens à medida
págs. 169-175
O jardim das plantas: Corpo, história e uso na seduçâo dos jardins temáticos
págs. 175-184
Habitar o belo natural: O "Jardim" e os "Sentidos"na arte e na ciência
págs. 185-194
págs. 195-204
Jardins do conhecimento e sensibilidade: museus ao ar livre
págs. 207-220
Terra prometida: esquiço de ontologia existencial do jardim
págs. 221-230
O jardim do paraíso: imagens de uma nostalgia utópica
págs. 231-240
págs. 241-246
págs. 247-258
págs. 259-280
Jardins jesuíticos: Edén em Lisboa - o jardim bíblico do Cupav
págs. 281-282
Jardins da Rússia: cultura de jardins da Rússia
págs. 283-292
págs. 293-300
O jardim como extensâo da "casa-do-estar": uma amostra luso-americana
págs. 301-308
págs. 309-322
Duas franças, duas naturezas: conquista e governaçâo nos jardins formais franceses
págs. 323-332
págs. 333-348
Uso do sistema multimêdia através da arte, ciências e tecnologia para os professores na sala de aula
págs. 349-352
págs. 353-362
págs. 363-370
Tingyuan 庭院: ideias de civilidade no jardim chinês clássico
págs. 373-386
Fábula, história, real e imaginário no jardim barroco: os azulejos do jardim do palácio Fronteira em Lisboa
págs. 387-394
Os jardins do iluminismo: repercussôes filosóficas na segunda metade do século XVIII em Portugal
págs. 395-404
págs. 405-412
págs. 413-422
págs. 423-436
Península Ibérica, séculos XVI-XVII: Jardins no teatro
págs. 437-450
O ornamento vetetalista nos têxteis: entre o oriente e o occidente
págs. 451-470
A noite liberta as flores: jardins e paraísos na arte contemporânea
págs. 471-480
págs. 481-490
págs. 491-504
págs. 505-514
págs. 515-522
págs. 525-538
págs. 539-568
págs. 569-574
págs. 575-580
Frei antónio do Rosário e frei José de Santa Rita Durâo: do Brasil como habitáculo dos jardins do paraíso
págs. 581-594
págs. 595-606
págs. 607-622
O topos clássico e renascentista do jardim: paradigma da utopia
págs. 623-630
págs. 631-646
A madeira e a ideia de jardim nas culturas polaca e eslavas: uma perspectiva analítica da sua génese e evoluçâo
págs. 647-656
"Perchè la é tutta un giardino, e tutto quello che vi si raccoglie è oro": a ilha da Madeira, jardim real e imaginário na literatura italiana
págs. 657-672
Uma estufa ao ar livre: a Maeira e os seus jardins na literatura inglesa
págs. 673-682
págs. 683-690
A árvore de palavras: o espaço livre da interlocuçâo
págs. 693-702
págs. 705-706
págs. 707-712
págs. 713-716
Congresso Internacional Jardins do Mundo: Discursos e práticas
págs. 717-734
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