Estima-se que mais de 70% da população mundial venha a viver, em 2050, em núcleos urbanos e que continue a consumir recursos e a produzir enormes quantidades de lixos. As cidades são já responsáveis pelo consumo de 75% da energia mundial e pela produção de 80% dos gases que provocam o efeito da estufa. O conceito de smart city surgiu há mais de duas décadas associado precisamente a propósitos de sustentabilidade, acudindo a objetivos de gestão eficiente de recursos naturais e a preocupações de reduão das emissões de carbono e de luta contra as alterações climáticas. Hoje, em razão da aceleração do fenómeno da transição digital, o conceito de smart city é sinónimo de cidades responsiva e sensorizada, que pressupõe a conetividade dos territórios e a governance local. Fazendo intenso uso da Internet das Coisas, de dados espaciais, de algoritmos e ferramentas de inteligência artificial, a Governação Pública Local decide em tempo real. Os modelos de transição digital concretizados nas cidades hodiernas permitem-nos antever, como realidade já muito próxima, a Cidade Algorítmica. Os desafíos da Ciência Jurídico Administrativa começam agora.
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Smart Cities e microrredes elétricas: enquadramento normativo como comunidades de energia local
David Felice, Luís Renato Vedovato, Luiz Carlos Pereira da Silva
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