Resumen de La mirada antropológica a través de la percepción del quehacer humano ante las inundaciones

Dalila García Hernández, Salvador Adame Martínez, Carlos Pérez Ramírez, Gustavo Alvarez Arteaga

• español

  La sociedad actual enfrenta una susceptibilidad que demerita la compleja construcción de la percepción del riesgo ante situaciones que, por su frecuencia, se normalizan. Estas se interiorizan hasta dejar de ser consideradas como negativas o peligrosas, ya que forman parte de la cotidianidad. Por ello, el objetivo de este artículo es analizar la transformación de la realidad desde los principios de la antropología, sugiriendo cómo la carga moral se presenta en la percepción que cada sistema social tiene sobre el riesgo. Esto se explica a través de la revisión y análisis derivados del mapeo sistemático disponible sobre la percepción de las inundaciones. El enfoque del estudio es analítico-reflexivo, a partir de la argumentación de los aspectos claves que inciden en la transformación del entorno. La aceptación o rechazo generado mediante el ejercicio de la percepción, independientemente del grado de vulnerabilidad que la sociedad ha concebido. Este análisis se centra en el contexto del sureste mexicano, donde se destaca cómo las inundaciones pueden generar pérdidas socioeconómicas de alto impacto. Desde la antropología, se logra profundizar en el argumento de la dinámica social real mediante, ejercicios analíticos. Esto se plantea a partir de la necesidad de responder a la pregunta: ¿Cómo se desarrolla la percepción del riesgo en un escenario de vulnerabilidad real, vinculándola con la incidencia de la realidad empírica?

• English

  Today’s society faces a diminished ability to critically assess risk, particularly for events of frequent occurrence, which become normalized over time. These situations are often internalized and no longer perceived as negative or dangerous since they become part of everyday life. This article aims to analyze the transformation of reality through the principles of anthropology, exploring how moral frameworks influence social views of risk. The study relies on a systematic mapping of perceptions related to flooding, offering an analytical and reflective approach. It examines key factors driving the transformation of the environment, focused on the social acceptance or rejection of risk regardless of the degree of vulnerability that society has conceived. The analysis focuses on the southeastern Mexican context, where floods often lead to significant socio-economic losses. Using an anthropological lens, the study delves into social dynamics, and it frames its argument through the central question: How is risk perception developed in scenarios of real vulnerability, and how is it shaped by tangible experiences?

• português

  A sociedade atual enfrenta uma suscetibilidade que prejudica a complexa construção da percepção de risco em situações que, pela sua frequência, se normalizam. Estes são internalizados até que não sejam mais considerados negativos ou perigosos, pois fazem parte do cotidiano. Portanto, o objetivo deste artigo é analisar a transformação da realidade a partir dos princípios da antropologia, sugerindo como a carga moral se apresenta na percepção que cada sistema social tem sobre o risco. Isto é explicado através da revisão e análise derivada do mapeamento sistemático disponível sobre a percepção das enchentes. A abordagem do estudo é analítico-reflexiva, baseada na argumentação dos principais aspectos que afetam a transformação do ambiente. A aceitação ou rejeição gerada pelo exercício da percepção, independentemente do grau de vulnerabilidade que a sociedade tenha concebido. Esta análise centra-se no contexto do sudeste do México, onde destaca como as inundações podem gerar perdas socioeconómicas de alto impacto. A partir da antropologia é possível aprofundar o argumento das dinâmicas sociais reais por meio de exercícios analíticos. Isto surge da necessidade de responder à questão: ¿Como se desenvolve a percepção do risco num cenário de vulnerabilidade real, relacionando-a com a incidência da realidade empírica?