Reabilitação cardiopulmonar e metabolica como minimizadora da depressão

• Autores: José César Teixeira Goulart, Zelia María Vieira Rotta, Gandhi Bottermund Galli
• Localización: Lecturas: Educación física y deportes, ISSN-e 1514-3465, Nº. 76, 2004
• Idioma: portugués
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  • Há pouco tempo considerava-se como tratamento da depressão a eletroconvulsoterapia, farmacologia e psicologia. Atualmente estudos mostram que a Reabilitação CardioPulmonar e Metabólica esta entre as mais novas formas de tratamento para a depressão. Visando verificar como a reabilitação física comporta-se na realidade do indivíduo diagnosticado com depressão, objetivou-se neste estudo avaliar se o exercício físico monitorado é eficaz no tratamento da depressão. A pesquisa caracterizou-se do tipo pré-experimental, prospectiva, com delineamento pré e pós-teste. A amostra foi constituída por 307 indivíduos de ambos os sexos, sendo 185 mulheres e 122 homens, com idade entre 30 a 50 anos. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram um questionário com variáveis sociodemográficas e o inventário de Beck, BDI, 1961. Os resultados foram analisados usando estatística descritiva e o test "t" de Student, adotando p<0,05 como nível de significância. Como resultado observou-se que o maior número de casos de depressão acomete mais mulheres (60,25%) do que homens (39,75%); a idade predominante é de 36 a 40 anos (37,79%) para ambos os sexos; 35,18% é casado(a); em relação ao nível de escolaridade (35,50%) possuem 2º grau completo e 43,65% enquadram-se na categorias de "outros" no nível de ocupação. Em relação ao BDI, os resultados mostraram diferenças significativas do antes para o depois da reabilitação, no feminino (39,5±17,27 para 27,7±12,36, p=0,000) e masculino (30,90±9,61 para 24,85±9,93, p=0,001). Com base nos resultados concluiu-se que a Reabilitação CardioPlumonar e Metabólica, é uma excelente forma de auxilio no tratamento da depressão.