Resumen de Disputas por la gobernanza de la autonomía reproductiva en América Latina y el Caribe
- español
La acción colectiva transnacional en defensa del aborto voluntario, conocida como la “marea verde” desde finales de 2017, llegó para quedarse y ha llamado la atención de los medios de comunicación, los estudios académicos y los Gobiernos. El surgimiento de este fenómeno, vigente y en movimiento, es estudiado y analizado desde diversos enfoques que han enriquecido su comprensión. Sin embargo, poco se ha explorado desde la perspectiva analítica de la gobernanza regional como marco para conocer la injerencia de dicho fenómeno en los procesos de negociación de reglas. El presente artículo busca contribuir al análisis de la situación del derecho al aborto en América Latina y el Caribe a partir de dicho marco y sobre la base de una metodología cualitativa. Se examinan los aportes de las articulaciones transnacionales de activistas en defensa del aborto y los documentos oficiales de organismos internacionales, con una perspectiva novedosa que combina los estudios de la gobernanza global y los enfoques feministas críticos de las relaciones internacionales. Con el objetivo de señalar algunas pistas respecto a los desafíos pendientes, además de destacar los importantes avances logrados, se concluye que es significativo el lugar que ocupan en los procesos de negociación multilateral los movimientos y articulaciones feministas transnacionales que luchan por ampliar derechos.
- English
The transnational collective action in defense of voluntary abortion, known as the “green tide” since the end of 2017, is here to stay and has attracted the attention of the media, academics, and governments. The emergence of this phenomenon, current and in movement, has been studied and analyzed from various perspectives that have enriched our understanding of it. However, it has not been explored much from the analytical perspective of regional governance, as a framework to consider the influence of this phenomenon on rule negotiation processes. This article seeks to contribute to the analysis of the situation of abortion rights in Latin America and the Caribbean within this framework and through a qualitative methodology. The article examines the contributions of transnational articulations of abortion activists and official documents of international organizations, within a novel perspective that combines studies of global governance and critical feminist approaches to international relations. With the aim of underscoring some pending challenges, in addition to highlighting important achievements, it is concluded that the place occupied in multilateral negotiation processes by transnational feminist movements and articulations that fight for expanded rights is significant.
- português
A ação coletiva transnacional em defesa do aborto voluntário, conhecida como “maré verde” desde o final de 2017, veio para ficar e tem atraído a atenção da mídia, dos estudos acadêmicos e dos governos. A emergência deste fenômeno, atual e em movimento, é estudada e analisada a partir de diversas abordagens que enriqueceram sua compreensão. Contudo, pouco tem sido explorado desde a perspectiva analítica da governança regional como quadro para compreender a interferência deste fenómeno nos processos de negociação de regras. Este artigo procura contribuir para a análise da situação do direito ao aborto na América Latina e no Caribe a partir deste quadro e com base em uma metodologia qualitativa. São examinadas as contribuições das articulações transnacionais de ativistas em defesa do aborto e de documentos oficiais de organizações internacionais, com uma perspectiva inovadora que combina estudos de governança global e abordagens feministas críticas às relações internacionais. Com o objetivo de apontar algumas pistas sobre os desafios pendentes, além de destacar os importantes avanços alcançados, conclui-se que é significativo o lugar ocupado nos processos de negociação multilateral pelos movimentos e articulações feministas transnacionais que lutam pela ampliação de direitos.
