En el marco de los estudios judíos y los estudios sobre el kirchnerismo, el artículo analiza cómo las categorías políticas impregnan el campo judaico. En el último tramo del segundo mandato de Cristina Fernández, lo judío formó parte del discurso de los actores políticos y de sus estrategias de construcción de un campo antikirchnerista. En ese marco, y como respuesta a estas estrategias discursivas, fue creado el Llamamiento Argentino Judío, agrupación cuyo lema central fue la impugnación de la pretensión de la DAIA de definirse como el representante de la colectividad judía. El discurso articulado por el Llamamiento proyectó una definición de lo judío imbricada en las categorías políticas de derecha e izquierda, produciendo articulaciones entre lo judío y el movimiento nacional y popular. El artículo analiza como esta articulación tiene lugar a través del proceso de producción de memoria. Para ello, analiza la memoria como una producción en proceso no exenta de tensiones.
As a contribution to both Jewish studies and studies on Kirchnerism, the paper analyses how political categorization takes place inside the Jewish field. During the last stretch of Cristina Fernandez Presidency, Judaism becomes one of the main dimensions of the discourses and strategies of some political actors whose objective was the making of an antikirchnerist stance. It was in this very context, and as a reply to those strategies, that the Llamamiento Argentino Judío was founded. The LAJ was created as an organization aimed at supporting the government and to contest the claiming of DAIA of being recognized as the only representative of Argentinean Jews. The LAJ projected a kind of definition of Jewishness which dived into the Left- Right scheme of political categorization. This way, the LAJ articulated both Jewishness and the national-popular movement. The paper analyses how this articulation took place through the memory politics dynamics, taking into account that memory has to be analysed as a not without tensions process.
Como uma contribuição tanto para os estudos judaicos quanto para os estudos sobre o kirchnerismo, o artigo analisa como a categorização política ocorre dentro do campo judaico. Durante o último período da presidência de Cristina Fernández, o judaísmo se tornou uma das principais dimensões dos discursos e estratégias de alguns atores políticos, cujo objetivo era criar uma postura antikirchnerista. Foi nesse mesmo contexto, e como resposta a essas estratégias, que foi fundado o Llamamiento Argentino Judío. O LAJ foi criado como uma organização destinada a apoiar o governo e a contestar a reivindicação do DAIA de ser reconhecido como o único representante dos judeus argentinos. O LAJ projetou um tipo de definição de judaísmo que mergulhava no esquema de categorização política entre esquerda e direita. Dessa forma, a LAJ articulou tanto o judaísmo quanto o movimento nacional-popular. O artigo analisa como essa articulação ocorreu por meio da dinâmica da política da memória, levando em conta que a memória deve ser analisada como um processo não isento de tensões.
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