El artículo contribuye al estudio del rol del Estado en los procesos de financiarización de la política social en América Latina. A través del estudio del caso argentino, el artículo analiza la financiarización de la política social, en-tendida como un proceso gradual e incremental de incorporación de saberes, expertos, técnicas e instrumentos financieros a la gestión estatal. El foco está puesto sobre la evolución del esquema de intervención socio-asistencial ar-gentino, con particular interés por identificar las causas, los mecanismos y las consecuencias de su proceso de financiarización. El lapso considerado es de mediano plazo y abarca dos décadas, desde el estallido de la crisis del 2001 hasta finales del mandato de Mauricio Macri en diciembre de 2019. Recuperando material empírico recolectado en una investigación previa, el artículo identifica y analiza tres canales principales de financiarización de la política social, referidos como “bancarización”, “colateralización” y “creditización”.
O artigo contribui para o estudo do papel do Estado nos processos de finan-ceirização da política social na América Latina. Através do estudo do caso argentino, o artigo analisa a financeirização da política social, entendida como um processo gradual e incremental de incorporação de conhecimen-tos, especialistas, técnicas e instrumentos financeiros na gestão do Estado. O foco está na evolução do esquema de intervenção de assistência social argentino, com particular interesse em identificar as causas, mecanismos e consequências do seu processo de financeirização. O período considerado é de médio prazo e abrange duas décadas, desde a eclosão da crise de 2001 até o fim do mandato de Mauricio Macri em dezembro de 2019. Recuperan-do material empírico coletado em pesquisas anteriores, o artigo identifica e analisa três principais canais de financeirização do social política, referida como “bancária”, “colateralização” e “creditização".
The article contributes to the study of the state’s role in the financialization of social policy in Latin America. Through the study of the Argentine case, the article analyzes the financialization of social policy, defined as a gradual and incremental process of incorporation of know-how, experts, techniques, and financial instruments to manage social policy. It focuses on the evolution of Argentina’s social policy and seeks to identify the causes, mechanisms, and consequences of its financialization. The analyzed period encompasses two decades, from the outbreak of the 2001 crisis until the end of Mauricio Mac-ri’s administration in December 2019. Retrieving empirical material collected in previous research, the article identifies and analyzes three main channels of financialization, referred to as “bankization”, “collateralization” and “cred-itization.
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