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A cien años de la publicación de Historia y conciencia de clase, resulta necesario revisitar la clásica obra de Georg Lukács para discutir la actualidad de sus planteamientos en un mundo donde el modo de producción capitalista no deja de mostrar sus efectos devastadores. Para esto, dividimos el artículo en dos apartados. En la primera parte, ponemos en diálogo la obra de Lukács con la de Hegel y Marx para precisar la violencia como condición ontológica de la historia, y establecer cuál es el estatuto teórico-práctico desde el cual se puede pensar la revolución social. En el segundo apartado, analizamos la noción de conciencia de clase de Lukács no como una fatalidad histórica, sino como un acto de autodeterminación del proletariado. Asimismo, cotejamos esta propuesta con la situación actual de aburguesamiento del proletariado que, lejos de invalidar el planteamiento del autor húngaro, constituye su revés y la plataforma de su actualización. Se trata, a fin de cuentas, de que todavía hoy el proletario tome el timón y devenga, por medio de la conciencia de clase, sujeto-objeto de la historia. Concluimos con una reinterpretación de los términos de Lukács en una práctica que deseche una posición reaccionaria para combatir frontalmente tanto los movimientos reaccionarios como el inmovilismo hedonista del proletariado.
Cem anos após a publicação de História e consciência de classe, é necessário revisitar a obra clássica de Georg Lukács para discutir a atualidade de suas proposições em um mundo onde o modo de produção capitalista continua a mostrar seus efeitos devastadores. Para isso, dividimos o artigo em duas seções. Na primeira parte, colocamos aobra de Lukács em diálogo com a de Hegel e Marx, a fim de definir a violência como condição ontológica da história e estabelecer o status teórico-prático a partir do qual a revolução social pode ser pensada. Na segunda seção, analisamos a noção de Lukács de consciência de classe não como fatalidade histórica, mas como ato de autodeterminação do proletariado. Além disso, comparamos essa proposta com a situação atual de burguesização do proletariado que, longe de invalidar a abordagem do autor húngaro, constitui sua reversão e a plataforma para sua atualização. Em última análise, é uma questão de o proletário ainda hoje assumir o controle e tornar-se, por meio da consciência de classe, o sujeito-objeto da história. Concluímos com uma reinterpretação dos termos de Lukács em uma prática que descarta uma posição reacionária a fim de combater de frente tanto os movimentos reacionários quanto o imobilismo hedonista do proletariado.
One hundred years after the publication of History and Class Consciousness, it is imperative to revisit the classic work of Georg Lukács to discuss the relevance of his ideas in a world where the capitalist mode of production does not cease to show its devastating effects. To do so, we divide the article into two sections. In the first part, we place Lukács’ work in dialogue with that of Hegel and Marx in order to clarify the status of violence as an ontological condition of history, allowing us to determine the theoretical-practical framework from which social revolution can be conceptualized. In the second section, we analyze Lukács’ notion of class consciousness not as a historical fatality but as an act of self-determination of the proletariat. We compare this proposal with the current situation of gentrification of the proletariat which, far from invalidating the Hungarian author’s proposal, constitutes its reversal and the platform for its actualization. Ultimately, it is about the proletarian still today taking control and becoming, through class consciousness, the subject-object of history. We conclude by reinterpreting Lukács’ terms in a practice that counters a reactionary position in order to combat both the reactionary movements and the hedonistic immobilism of the proletariat.
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