Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Cuerpos, silencios y escucha: reflexiones teórico-metodológicas sobre la investigación de la masacre en Colombia

Yamith José Cuello Vergara, María Alejandra Taborda Caro

  • español

    El presente artículo tiene como objetivo compartir una reflexión teórico-metodológica para pensar el cuerpo, el espacio y el tiempo en el acto de la masacre, una de las modalidades de la violencia perpetradas en Colombia, a través del concepto de economía moral. Para ello se utilizan otros conceptos, como necropolítica y espectacularización de la muerte, para mostrar que las masacres presentan un código cifrado en el cuerpo que tiene implicaciones que se darán en otra dimensión: la subjetividad y el sentido social. Se propone también que en el estudio de una masacre se debe diferenciar entre la espacialidad acrónica, en la que se experimenta el horror, y la histórica de este horror, para problematizar los regímenes visuales y narrativos que devienen de esta experiencia. Frente a esto, se plantea la necesidad de identificar la formación de una cartografía de silencios cuyas líneas se posicionan tanto en la instancia acrónica de la masacre, en el devenir del cuerpo en la escritura, como en la producción de memorias colectivas. Ello implica comprender la masacre como acontecimiento, asumir el carácter espacial del tiempo en el cuerpo y los marcos sociales y personales para la escucha de los testimonios y para su escritura. Finalmente, todos estos insumos teóricos son, a su vez, metodológicos, puesto que trazan un marco de interpretación, plantean unas rutas, pero también interrogantes que son necesarios a la hora de llevar a cabo investigaciones en las cuales la experiencia del otro-otra está atravesada por los dolores ocasionados por la guerra.

  • English

    This article aims to share a theoretical-methodological reflection to think about the body, space and time in the act of massacre, one of the modalities of violence perpetrated in Colombia, through the concept of moral economy. For this purpose, other concepts such as necropolitics and spectacularization of death are used to show that massacres have a code ciphered in the body with implications in another dimension: subjectivity and social meaning. It is also suggested that in the study of a massacre it is necessary to differentiate between the achronological spatiality in which horror is experienced and the historical spatiality of this horror, in order to problematize the visual and narrative regimes that result from this experience. In view of this, it is necessary to identify the formation of a cartography of silences whose lines are positioned both in the achronological instance of massacre, in the becoming of the body in writing, as well as in the production of collective memories. This implies understanding massacre as an event, assuming the spatial character of time in the body and the social and personal frameworks while listening to the testimonies and writing them. Finally, all these theoretical inputs are in turn methodological, since they outline a framework for interpretation, propose certain routes, but also questions that are necessary when carrying out research where the experience of the Other is marked by the pain caused by war.

  • português

    O objetivo deste artigo é compartilhar uma reflexão teórico-metodológica sobre o corpo, o espaço e o tempo no ato do massacre, uma das formas de violência praticadas na Colômbia, através do conceito de economia moral. Para isso, são utilizados outros conceitos como a necropolítica e espetacularização da morte para mostrar que os massacres têm um código cifrado no corpo e que possui implicações em outra dimensão: na subjetividade e no significado social. Propõe-se também que, no estudo de um massacre, é necessário diferenciar entre a espacialidade acrônica em que o horror é vivenciado e a espacialidade histórica desse horror, para problematizar os regimes visuais e narrativos que resultam dessa experiência. Nesse sentido, é necessário identificar a formação de uma cartografia de silêncios dos quais as linhas se posicionam tanto na instância acrônica do massacre, quanto no devir do corpo na escrita e na produção de memórias coletivas. Isso significa entender o massacre como um evento, assumindo o caráter espacial do tempo no corpo e as estruturas sociais e pessoais para ouvir os testemunhos e a sua escrita. Por fim, todos esses aportes teóricos são, por sua vez, metodológicos, uma vez que traçam um quadro de interpretação, apresentam alguns caminhos, mas também interrogantes necessários no momento de realizar pesquisas nas quais a experiência do outro seja atravessada pela dor causada pela guerra.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus