A Independência do Brasil no seu Bicentenário

• Slemian, Andréa ^[1] ; Santirocchi, Ítalo Domingos ^[2] ; Bastos Pereira das Neves, Lucia Maria ^[3]
  1. [1] UNIFESP, São Paulo
  2. [2] UFMA, Maranhão
  3. [3] UERJ, Rio de Janeiro

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• Localización: Revista de historiografía (RevHisto), ISSN 1885-2718, Nº. 39, 2024 (Ejemplar dedicado a: Revoluciones e independencias. Historiografía reciente de los bicentenarios iberoamericanos (2020-2024) Josep Escrig e Ivana Frasquet (eds.)), págs. 149-180
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Brasil’s Independence on its Bicentenary
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  • Texto completo
• Resumen
  • English

    The text analyzes how the Independence of Brazil was treated in its Bicentennial in the year 2022, through two paths that we consider convergent: the first, the main lines of the state of the art of historiography on independence in recent decades until last year; a second, the analysis of the 2022 moment from the survey of the apparitions on the subject in the digital media - specifically the channels of the YouTube between September 2021 and December 2022. We will defend here as the highly polarized political environment in the year 2022 marked the space for the enunciation of the speeches on Independence. It will be seen as the definitive rise of the use of the new media as a form of communication, as well as the strength with which social demands gained the scene of political opposition, were defining for the perception of the novelties and limitations of discourses on the subject. Even though the historian community has to conquer more space in the public scene, the renewal of historiography studies ongoing since the end of the twentieth century has been, and continues to be, fundamental in the dissemination of knowledge critical of your process.

  • português

    O texto analisa como a Independência do Brasil foi tratada no seu Bicentenário no ano de 2022, por meio de dois caminhos que consideramos convergentes: um primeiro, que faz considerações sobre o estado da arte da historiografia sobre a independência nas últimas décadas até o ano passado; um segundo, por meio da análise do momento de 2022 a partir do levantamento das aparições sobre o tema nas mídias digitais - especificamente os canais do YouTube existentes entre setembro de 2021 e dezembro de 2022. Defenderemos aqui como o ambiente político altamente polarizado no ano de 2022 marcou o espaço de enunciação dos discursos sobre a independência. Ver-se-á como a ascensão definitiva do uso das novas mídias como forma de comunicação, bem como a força com que as pautas políticas reivindicatórias ganharam a cena de oposição política, foram definidoras para percepção das novidades e limitações dos discursos sobre o tema. Ainda que a comunidade historiadora tenha que conquistar mais espaço na cena pública, a renovação dos estudos da historiografia em curso desde finais do século XX foi, e segue sendo, fundamental na difusão dos saberes críticos sobre seu proceso.