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Resumen de ¿Qué es lo que hace a Santiago de Chile una Smart City? Dos perspectivas

Bruno Perelli Soto, Pedro Soza-Ruiz

  • español

    El presente capítulo aborda la transición de Santiago de Chile hacia el paradigma de Smart City, explorando las dimensiones top-down y bottom-up de este proceso.

    Mediante una revisión crítica de la literatura y el análisis de casos, se examinan tanto los posibles beneficios como los desafíos de equidad asociados con la adopción de tecnologías digitales en el contexto urbano. Se subraya la complejidad inherente al enfoque de Smart Cities en la planificación urbana, destacando las disparidades de acceso a servicios de Internet de banda ancha y plataformas web, que perpetúan las desigualdades espaciales, urbanas y sociales, particularmente en las zonas periféricas de la ciudad.

    En este contexto, se defiende la importancia de una perspectiva bottom-up, centrada en la participación comunitaria, como complemento esencial a la visión top-down, orientada a los datos, prevaleciente en muchos índices y estrategias actuales. Se argumenta que una aproximación integral, que reconozca la necesidad de no solo adoptar nuevas tecnologías, sino también de rediseñar la gobernanza urbana, es fundamental para entender el proceso de transición hacia ciudades verdaderamente inteligentes y sostenibles.

    Se hace hincapié en la naturaleza innovadora de esta transición, que implica no solo la adopción de tecnologías digitales, sino también la reconfiguración de los sistemas socioeconómicos urbanos. En este sentido, este trabajo contribuye al conocimiento de cómo las ciudades pueden avanzar hacia una mayor inteligencia urbana, resaltando el papel crucial de las Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC) en la construcción de entornos urbanos más inclusivos, resilientes y adaptativos.

  • English

    This chapter addresses Santiago de Chile’s transition towards the Smart City paradigm, exploring the top-down and bottom-up dimensions of this process. Through a critical literature review and case analysis, it examines both the potential benefits and equity challenges associated with the adoption of digital technologies in the urban context. It highlights the inherent complexity of the Smart Cities approach to urban planning, highlighting disparities in access to broadband Internet services and web platforms, which perpetuate spatial, urban and social inequalities, particularly in peripheral areas of the city.

    In this context, it argues for the importance of a bottom-up perspective, focusing on community participation, as an essential complement to the top-down, data-driven view prevalent in many current indices and strategies. It is argued that a holistic approach, which recognises the need not only to adopt new technologies but also to redesign urban governance, is fundamental to understanding the process of transition to truly smart and sustainable cities.

    Emphasis is placed on the innovative nature of this transition, which involves not only the adoption of digital technologies, but also the reconfiguration of urban socio-economic systems. In this sense, this work contributes to the understanding of how cities can move towards a more sustainable and smart city

  • português

    Este capítulo aborda a transição de Santiago do Chile para o paradigma da Cidade Inteligente, explorando as dimensões de cima para baixo e de baixo para cima desse processo. Por meio de uma revisão crítica da literatura e de uma análise de caso, ele examina os benefícios potenciais e os desafios de equidade associados à adoção de tecnologias digitais no contexto urbano. Ele destaca a complexidade inerente à abordagem de Cidades Inteligentes para o planejamento urbano, destacando as disparidades no acesso a serviços de Internet de banda larga e plataformas da Web, que perpetuam as desigualdades espaciais, urbanas e sociais, principalmente nas áreas periféricas da cidade.

    Nesse contexto, ele defende a importância de uma perspectiva de baixo para cima, com foco na participação da comunidade, como um complemento essencial à visão de cima para baixo, orientada por dados, predominante em muitos índices e estratégias atuais.

    Argumenta-se que uma abordagem holística, que reconheça a necessidade não apenas de adotar novas tecnologias, mas também de redesenhar a governança urbana, é fundamental para compreender o processo de transição para cidades realmente inteligentes e sustentáveis. Ele enfatiza a natureza inovadora dessa transição, que envolve não apenas a adoção de tecnologias digitais, mas também a reconfiguração dos sistemas socioeconômicos urbanos. Nesse sentido, este artigo contribui para a compreensão de como as cidades podem avançar em direção a uma maior inteligência urbana, destacando o papel crucial das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na construção de ambientes urbanos mais inclusivos, resilientes e adaptáveis.


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