Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Ruptura metabólica: a visão de Marx sobre a desconexão do ser humano com a natureza pelo capitalismo

    1. [1] Unioeste
  • Localización: Alamedas, ISSN-e 1981-0253, Vol. 12, Nº.1 3, 2024 (Ejemplar dedicado a: Dossiê do XXVI Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Unioeste - Vol II), págs. 256-262
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • METABOLIC DISRUPTION: a visão de Marx sobre a desconexão do ser humano com a natureza pelo capitalismo
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Karl Marx, in the academic world, is often associated with the theory of historical materialism and class struggle. However, there is a lesser-known concept that Marx also explored in his works: metabolism. Although many associate the word only with physical processes of consumption and digestion, Marx adopted the concept of “metabolism” to primarily describe work as a process of interaction between human beings and nature. Nature is seen as the vital support of humanity, which must be protected, in which the human being himself is included as a constituent part. Marx was concerned with environmental issues when he realized that human beings are integrated with nature and that the capitalist system was degrading natural resources to a simple instrument for profit. Scholars of Marxian philosophy sometimes make reference to man-nature metabolism as a theme present only in the initial phase of Marx's work, especially in the economic-philosophical Manuscripts. However, contemporary scholars of Marxist thought, such as John Bellamy Foster and Kohei Saito, emphasize that the aforementioned concept is also found in other works, such as the Grundrisse, the London Notebooks and Capital. Foster, in his book Marx's ecology: materialism and nature, created the concept of “metabolic failure”, when analyzing the rupture of the human being's connection with nature within the capitalist system, which exploits natural resources and labor in a abusive, causing both the impoverishment of the soil and the illness of workers. Saito delves deeper into the topic, finding ecological biases in Marx's works and citations of the term metabolism in various parts of Capital, such as “metabolism between man and nature”, “social metabolism” and “metabolism of nature”, contradicting critical analysts of Marxist work, which is said to have been anti-ecological Marx. The objective that guides this research is the analysis of the concepts of metabolism between man and nature, based on Marx, and the supposed failure, or metabolic rupture that, according to Foster, would have been caused by capitalism. The approach to the topic is based on the works Marx's ecology: materialism and nature (2005), by John Bellamy Foster and Karl Mark's ecosocialism: capitalism, nature and unfinished critique of political economy (2021), by Kohei Saito. These are essential readings to understand Karl Marx's thoughts regarding the dissociation of human beings from nature caused by the capitalist system.

       

    • português

      Karl Marx, no mundo acadêmico, é frequentemente associado à teoria do materialismo histórico e à luta de classes. No entanto, há um conceito menos conhecido que Marx também explorou em suas obras: metabolismo. Embora muitos associem a palavra apenas a processos físicos de consumo e digestão, Marx adotou o conceito de “metabolismo” para descrever, primordialmente, o trabalho como um processo de interação entre o ser humano e a natureza. A natureza vista como o sustento vital da humanidade, que deve ser protegido, no qual, inclusive, o próprio ser humano está inserido enquanto parte constitutiva. Marx preocupou-se com as questões ambientais ao perceber que o ser humano está integrado à natureza e que o sistema capitalista estava degradando os recursos naturais a um simples instrumento em vista do lucro. Estudiosos da filosofia marxiana, por vezes, fazem referência ao metabolismo homem-natureza como um tema presente apenas na fase inicial do trabalho de Marx, especialmente nos Manuscritos econômico-filosóficos. Porém, estudiosos contemporâneos do pensamento marxista, como John Bellamy Foster e Kohei Saito, enfatizam que o referido conceito também é encontrado em outras obras, como nos Grundrisse, nos Cadernos de Londres e n’O capital. Foster, em seu livro A ecologia de Marx: materialismo e natureza, criou o conceito de “falha metabólica”, ao analisar a ruptura da conexão do ser humano com a natureza dentro do sistema capitalista, que explora recursos naturais e mão de obra de forma abusiva, ocasionando tanto o empobrecimento do solo como o adoecimento do trabalhador. Saito se aprofunda no tema, encontrando vieses ecológicos nas obras de Marx e citações do termo metabolismo em diversas partes d’O capital, como “metabolismo entre homem e natureza”, “metabolismo social” e “metabolismo da natureza”, contrariando analistas críticos da obra marxista, que dizem ter sido Marx antiecológico. O objetivo que norteia esta pesquisa é a análise dos conceitos de metabolismo entre homem e natureza, a partir de Marx, e a suposta falha, ou ruptura metabólica que, segundo Foster, teria sido causada pelo capitalismo. A abordagem do tema tem como base as obras A ecologia de Marx: materialismo e natureza (2005), de John Bellamy Foster e O ecossocialismo de Karl Mark: capitalismo, natureza e crítica inacabada à economia política (2021), de Kohei Saito. São leituras essenciais para compreender o pensamento de Karl Marx quanto à dissociação do ser humano da natureza, causada pelo sistema capitalista.

       


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno