Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Boal e as raízes subversivas do teatro do oprimido

Christiano Tortato, Jadir Antunes

  • English

    Augusto Boal (1931-2009) became internationally known for developing some techniques, until then unprecedented, which compose the poetics of the Theatre of the Oppressed. Besides being a director and playwright, Boal was also a writer, thinker, and (why not?!) philosopher. He authored several works in which he dissertated and also engaged in dialogue with the ideas of some classical thinkers in the history of Philosophy, including Plato, Aristotle, Machiavelli, Hegel, and Marx, besides traversing through history and various branches of art (theatre, literature, poetry, music, painting, cinema, etc.) and science, such as neurology. Due to being considered subversive, he was eventually exiled during the military dictatorship period. A somewhat eccentric figure, as despite graduating in Chemistry, he was internationally recognized as the "Ambassador of World Theatre" by UNESCO (2009). The Poetics of the Oppressed elaborated by Boal is also a political poetics. A subversive political poetics, as the techniques developed for the Theatre of the Oppressed expose an aesthetic-pedagogical path towards transforming spectators (passive beings) into spect-actors (active beings), thus creating possibilities for overcoming the reigning abyss between actors and spectators and profaning the stage. Boal's main objective, according to his own writings, would be to provide all the oppressed with conditions for significant change in their lives, perhaps, a rehearsal, for the most beautiful performance: a revolution. In this sense, the working class, expropriated from the means of production of labor and also from the means of aesthetic production, could count on yet another element for the programmatic organization of their daily struggles, theatre, which could become a the-act, an artistic manifestation dedicated and linked to profound social transformation. This path urges us to investigate the relationship between the conceptual work elaborated and experienced by Augusto Boal and the conceptual work elaborated and experienced by Karl Marx.

  • português

    Augusto Boal (1931-2009) ficou conhecido mundialmente por ter desenvolvido algumas técnicas, até então inéditas, que compõem a poética do Teatro do Oprimido. Além de diretor e dramaturgo, Boal foi também escritor, pensador e (por que não?!) filósofo. Escreveu várias obras, nas quais acaba dissertando sobre, e também dialogando com, as ideias de alguns pensadores clássicos da história da Filosofia, dentre eles: Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hegel e Marx, além de transitar pela história e pelos mais variados ramos da arte (teatro, literatura, poesia, música, pintura, cinema, etc.) e da ciência, como por exemplo, a neurologia. Por ser considerado subversivo, acabou sendo exilado no período da ditadura militar. Uma figura um tanto quanto excêntrica, pois apesar de ter se graduado em Química, acabou reconhecido internacionalmente como “Embaixador do Teatro Mundial” pela Unesco (2009). A Poética do Oprimido elaborada por Boal é, também, uma poética política. Poética política subversiva, pois as técnicas desenvolvidas para o Teatro do Oprimido expõem um caminho estético-pedagógico rumo à transformação dos espectadores (seres passivos) em espect-atores (seres ativos) e, assim, criam-se possibilidades para que o abismo reinante entre atores e espectadores seja superado e o palco profanado. O grande objetivo de Boal, segundo os seus próprios escritos, seria propiciar para todos os oprimidos condições para uma mudança significativa em suas vidas, quem sabe, um ensaio, para a mais bela atuação: uma revolução. Nesse sentido, a classe trabalhadora, expropriada dos meios de produção do trabalho e também dos meios de produção estéticos, poderia contar com mais um elemento para a organização programática de suas lutas cotidianas, o teatro, que poderia vir a ser um te-ato, uma manifestação artística dedicada e vinculada a uma transformação social profunda. Esse caminho, nos instiga a uma investigação sobre a relação entre a obra conceitual elaborada e vivenciada por Augusto Boal com a obra conceitual elaborada e vivenciada por Karl Marx.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus