Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


A missão desfetichizadora da arte na estética de György Lukács

    1. [1] Unioeste
  • Localización: Alamedas, ISSN-e 1981-0253, Vol. 12, Nº.1 3, 2024 (Ejemplar dedicado a: Dossiê do XXVI Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Unioeste - Vol II), págs. 122-131
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The present paper aims to present the social function of art in the capitalist context based on György Lukács. In his work Aesthetics I: the peculiarity of the aesthetic, published in 1963, the Hungarian philosopher seeks to analyze the genesis of the aesthetic fact, how art emerges in the history of humanity. More than a historical analysis, Lukács analyzes the primordial category for this genesis, work. Allied to language, work is a founding category of human consciousness, and together with other factors, such as mimesis, magic and religion, it makes art possible, increasingly enhancing the human capacity to reflect on oneself and the surrounding world. This presentation will not focus on the process of separation and development of artistic mimesis to the detriment of magic. This overcoming occurred at a given historical moment and gives way to the expansion of human consciousness and its development in art and science. However, it is necessary to clarify the mimetic concept to better understand its recovery in Lukácsian thought. Starting from this point, we will look at art as a reflection of the reality that takes place in the here and now of society. For the philosopher, art has the ability to reflect reality, the here and now of the historical moment, or, as he himself says, using the Latin expression, hinc et nunc. Since the genesis and throughout the development of society, art fulfills its function within the social context towards human self-awareness. This function is demonstrated by the possibility of evoking objective reality. Based on this definition, the theme of art in the face of the social reality of capitalism will be discussed below, in an attempt to understand art as defetishizing, that is, capable of removing human beings from heterogeneity to homogeneity. Therefore, for Lukács, it is up to art to remove him from the fragmented condition of everyday life and put him in contact with the human race.

    • português

      O presente artigo tem por objetivo apresentar a função social da arte no contexto capitalista a partir de György Lukács. Em sua obra Estética I: a peculiaridade do estético, publicada em 1963, o filósofo húngaro busca analisar a gênese do fato estético, como a arte surge na história da humanidade. Mais que uma análise histórica, Lukács faz uma análise da categoria primordial para essa gênese, o trabalho. Aliado à linguagem, o trabalho é categoria fundante da consciência humana, e junto aos outros fatores, como a mímesis, magia e religião, torna a arte possível, elevando cada vez mais a capacidade humana de refletir sobre si e sobre o mundo circundante. Esta apresentação não se aterá ao processo de separação e desenvolvimento da mímesis artística em detrimento da magia. Essa superação ocorreu num dado momento histórico e concede lugar à ampliação da consciência do ser humano e seu desenvolvimento na arte e na ciência. Contudo, se faz necessário esclarecer o conceito mimético, para melhor compreensão do seu resgate no pensamento lukácsiano. Partindo desse ponto, lançar-se-á um olhar sobre a arte enquanto reflexo da realidade que se configura no aqui e agora da sociedade. Para o filósofo, a arte possui a capacidade de refletir a realidade, o aqui e agora do momento histórico, ou, como ele mesmo diz, utilizando a expressão latina, o hinc et nunc. Desde a gênese e em todo o desenvolvimento da sociedade, a arte cumpre sua função dentro do contexto social em direção à autoconsciência humana. Tal função é demonstrada pela possibilidade da evocação da realidade objetiva. Pautando nessa definição, é que, a seguir, será tratado o tema da arte frente à realidade social do capitalismo, na tentativa de compreender a arte como desfetichizadora, ou seja, capaz de retirar o ser humano da heterogeneidade para a homogeneidade. Sendo assim, para Lukács, cabe à arte retirá-lo da condição fragmentada da cotidianidade e colocá-lo em contato com o gênero humano.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno