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A distinção entre morte efetiva e morte possível em Ser e Tempo

    1. [1] Unioeste
  • Localización: Alamedas, ISSN-e 1981-0253, Vol. 12, Nº.1 3, 2024 (Ejemplar dedicado a: Dossiê do XXVI Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Unioeste - Vol II), págs. 20-29
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Este artigo é um extrato de projeto de pesquisa de mestrado, e tem, por isso, caráter tematizante e problematizante. O tema em questão é o fenômeno da morte em Ser e Tempo, de Martin Heidegger (1889-1976), em que procede à analítica do ente “que nós mesmos somos”. É uma tese fundamental de seu pensamento que nosso modo de ser, existência, é radicalmente distinto do modo de ser de que a metafísica tradicionalmente se ocupou, existentia ou efetividade. Segundo o filósofo, a tradição metafísica tornou equivalente o sentido de ser e a realidade efetiva, ou, nos termos recuperados pelo autor, subsistência. Com isso, a ontologia tradicional não apreendeu ou reconheceu o modo de ser da existência, próprio ao ente de pura possibilidade. Nosso problema é entender como o filósofo interpreta o fenômeno da morte, a partir dessa distinção. O propósito geral da analítica existencial é o estabelecimento de uma ontologia fundamental. Para isso, é necessário ao menos uma vez apreender o ente que somos em seu todo. No caso do fenômeno da morte, isso significa apreender esse ente em seu final. O ser-aí “atinge” o seu todo quando chega ao seu “fim”, isto é, quando “morre”. Compreendido no horizonte da efetividade, o fenômeno da morte é inapreensível e inexperienciável, implicando a impossibilidade da apreensão do ser-todo. O ente caracterizado pelo modo de ser da existência, porém, – nomeado “ser-aí” – é um ente marcado pela possibilidade, não pela efetividade. Logo, o fenômeno da morte precisa ser apreendido desde esse horizonte. A possibilidade desse ente poder-ser-todo, diz Heidegger, depende de interpretar a morte como possibilidade, em sentido ontológico, no caráter existencial do ser-para-a-morte. Nosso objetivo é clarificar esse contexto de problemas na difícil lida com tal fenômeno. Isso exige esclarecer conceitos como existência, subsistência, ser-todo, morte. Essa empresa poderá lograr clareza sobre a distinção entre a morte possível e a morte efetiva.


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