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O problema da determinação: Deleuze, leitor de Kant

    1. [1] UNILA, Universidade Federal da Integração Latino-Americana
  • Localización: Alamedas, ISSN-e 1981-0253, Vol. 12, Nº.1 3, 2024 (Ejemplar dedicado a: Dossiê do XXVI Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Unioeste - Vol II), págs. 344-361
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O problema da determinação é abordado por Deleuze no capítulo IV de Diferença e repetição (1968), com o intuito de proporcionar elementos para a produção de uma noção de diferença. O capítulo extrai uma série de consequências relevantes para o tratamento desse problema a partir de temas caros à tradição, desenvolvidos notavelmente no contexto do tratamento da noção de Ideia de parte da filosofia kantiana. Nosso estudo tenta identificar a estratégia de leitura desenvolvida por Deleuze em seus estudos sobre Kant. Sem dúvida, essa estratégia é muito difícil de discernir em Diferença e repetição, mas resulta evidente quando recorremos à monografia que dedicou a Kant em 1963, intitulada A filosofia crítica de Kant ou ao curso que ministra sobre o pensador alemão em 1978. Desse modo, será possível compreender a articulação de uma leitura retrospectiva que se utiliza da terceira Crítica para abordar problemas específicos no horizonte da primeira. O assunto que nos interessa se refere à determinação no âmbito da relação entre razão e entendimento na primeira Crítica, pois daí derivam as três dimensões que Deleuze descreve na Ideia, a saber, enquanto indeterminada, determinável e abrindo um horizonte de determinação infinita. Além disso, nosso estudo espera examinar o caso paradigmático que Deleuze utiliza para medir essas três dimensões, que se desenha com a interpretação kantiana do Cogito. A exposição se divide em cinco momentos: 1) esclarecemos a estratégia de leitura de Kant, assumida pelo autor francês; 2) descrevemos o papel do sentido interno enquanto mediação das dimensões constitutivas do Cogito kantiano; 3) estabelecemos as condições da separação entre as dimensões indeterminada e determinante na Ideia e no Cogito; 4) destacamos a relevância da distinção kantiana entre juízo determinante e juízo reflexivo; e, por fim, 5) examinamos a natureza da Ideia, dando especial destaque ao ideal de determinação infinita.


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